Governo do Amazonas estuda implantar museu e calçada da fama do futebol na Arena da Amazônia

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Em busca de alternativas para o funcionamento multiuso da Arena da Amazônia, o governador José Melo deu o pontapé inicial nesta quarta-feira, 13 de janeiro, nas negociações para instalar um museu do futebol brasileiro no estádio de Manaus. Com uma calçada da fama com o registro dos pés de atletas que marcaram época no esporte mais popular do Brasil, o museu Foot Fame, que atualmente opera apenas na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), deve vir a capital do Amazonas com novidades como uma inédita galeria de chuteiras de craques e exposições permanentes com peças do Museu Pelé.

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Nesta quarta-feira, José Melo recebeu os diretores do projeto em seu gabinete na sede do Governo do Estado, na zona oeste da capital. Os diretores do Foot Fame, Ângelo Neto e Marcos Tuunelis, apresentaram a experiência de Fortaleza – onde a iniciativa incrementou em quatro vezes o número de visitas ao estádio – e as perspectivas da instalação do museu em Manaus.

Participaram da reunião a presidente da AmazonasTur, Oreni Braga, o titular da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, Antônio Ditzel, e o secretário executivo da pasta, Ricardo Marracos. O governador determinou que a equipe agilize o assunto e acompanhe o desenvolvimento do projeto técnico de implantação. Na última segunda-feira, a comitiva visitou a Arena da Amazônia para conhecer o espaço.

O museu do esporte reúne a reprodução dos pés dos maiores atletas do futebol, como é o caso dos craques brasileiros Pelé, Ronaldinho e Neymar. Mas a ideia é que a calçada da fama também conte com a pegada dos craques amazonenses. O acervo atual, criado com autorização dos atletas, é composto por mais de 500 peças. Além dos craques de ídolos da geração, o material é formado por estrelas do passado que fazem parte do acervo do Guardiões de Ídolos, museu montado pelo artista plástico mato-grossense Sullivan Oliveira com os pés de craques do passado. Esse material está sendo restaurado para entrar em exposição.

De acordo com o governador do Amazonas, a expectativa é que o museu ajude a consolidar a Arena da Amazônia como espaço multiuso incluindo o estádio amazonense, que vai receber seis jogos de futebol das Olimpíadas Rio 2016, na rota do turismo esportivo nacional. “Essa é mais uma tentativa no sentido de tornar a Arena realmente multiuso para que as pessoas utilizem os serviços, buscando também equilíbrio econômico e financeiro. Já foi feito no Castelão e deu certo. Estamos estudando, vendo os números, e se tudo se equacionar, evidentemente que abriremos um espaço na Arena da Amazônia para sua implantação”, disse José Melo.

Conforme o projeto em estudo, o museu do futebol da Arena da Amazônia deve contar com galerias de mitos e lendas do esporte, dos maiores treinadores do futebol e homenagem aos profissionais da imprensa, como os grandes cronistas esportivos do país. Em Manaus, o espaço deve oferecer interatividade ao público. Uma réplica do vestiário de seleções que jogaram pela Copa do Mundo de 2014 no estádio deve ser recriada com peças usadas durante as partidas pelos jogadores. O museu das chuteiras também será interativo. Descalços, os visitantes poderão experimentar réplicas das primeiras chuteiras criadas para jogar futebol e poderão conhecer pelo formato dos próprios pés qual o esporte mais indicado para ser praticado.

Um dos diretores do projeto, Ângelo Neto, afirma que novas cerimônias de registro serão feitas em Manaus com grandes craques da atualidade. “Nenhum outro país tem uma história como a nossa e o projeto surgiu para resguardar a história dos nossos ídolos e quem são os ídolos brasileiros que ninguém conhece. A gente quer resgatar essa história fazendo no Brasil a maior calçada da fama do esporte”, explicou.

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