FCecon apresenta ações para melhoria de serviços em Fórum de Câncer

Facebook
Twitter
WhatsApp

 

 

As ações adotadas pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) para dar agilidade e melhorar o atendimento à população estão entre os temas do Fórum Norte de Políticas de Saúde em Oncologia, que começa nesta segunda-feira (11/11), das 8h às 18h, no Blue Tree Premium Manaus, localizado na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, 817, bairro Adrianópolis, zona centro-sul.

 

Coordenado pela organização não governamental (ONG) Instituto Oncoguia, o Fórum debate as situações enfrentadas por pacientes com câncer que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) e/ou da saúde suplementar na região Norte. Estão presentes, por exemplo, o diretor-presidente, mastologista Gerson Mourão; os diretores técnico-científico e de Ensino e Pesquisa, respectivamente, Marco Antônio Cruz Rocha e Kátia Luz Torres; e a médica ginecologista, Mônica Bandeira de Melo, todos da FCecon.

 

Gerson Mourão, Kátia Torres e Mônica Bandeira participam da mesa-redonda “Desafios no combate, controle e cuidados em oncologia na região Norte”. Na ocasião, segundo Mourão, vai ser debatida a lacuna de oito meses que existia entre os sintomas iniciais do câncer – quando há – até chegar à Fundação. “A situação foi sanada pelo mastologista, que tria e solicita os exames. Também contamos com a Enfermeira Navegadora, que atua como facilitadora e acompanha a realização dos exames”, pontua.

 

Com as melhorias implantadas, conforme Mourão, foi possível diminuir o tempo de espera para operar as pacientes do serviço de Mastologia de 60 para 30 dias. Ele ressalta que, a partir de fevereiro de 2020, também vai ser possível diminuir o tempo de espera do resultado da biópsia para três dias, com a chegada de um aparelho novo de ultrassom. “Iremos dar um salto no atendimento e resolutividade”, frisa.

 

Doença evitável – Kátia Torres salienta que a mesa-redonda também é uma oportunidade para discutir a epidemiologia – frequência e distribuição – e os números elevados de mortalidade no Amazonas do câncer de colo de útero, que é uma doença 100% evitável.

 

“Conhecemos as causas dessa doença e a forma de evitá-la. Precisamos fortalecer as ações de prevenção e de educação junto aos jovens, adolescentes e famílias. Esse trabalho precisa ser realizado em parceria com as Secretarias de Educação, ou seja, dentro das escolas”, lembra.

 

É preciso investir em prevenção, pontua Kátia Torres, uma vez que há experiências de diversos países de primeiro mundo que adotaram essa medida e mudaram a curva de mortalidade do câncer de colo de útero.

 

Vacinação – Para a médica ginecologista Mônica Bandeira, é preciso resgatar a cobertura vacinal contra o Papilomavírus humano (HPV) – responsável pelas lesões precursoras de câncer de colo de útero – nas escolas do Amazonas, em esquema de rodízio, uma vez que contamos com sete distritos.

 

“Dessa forma, não haverá prejuízo para o quantitativo de profissionais vacinadores, que são os responsáveis por todos os tipos de vacinas nos postos de saúde durante o ano. Essa abordagem é perfeitamente possível e necessária. Afinal, a vacina contra o HPV é a prevenção primária contra esse tipo de câncer. É imprescindível que a adesão a essa ferramenta seja alavancada. Precisamos promover a vacinação de meninas, entre 9 e 14 anos, e de meninos, entre 11 e 14 anos”, alerta a médica especialista.  

 

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Telegram
Print

MATÉRIAS RELACIONADAS

TCE - EM PAUTA

MANAUS

ASSEMBLEIA EM PAUTA

CÂMARA EM PAUTA

SÉRIE O AMAZONAS