Escola Cândido Rondon promove Dia D contra o Aedes aegypti

Facebook
Twitter
WhatsApp

Os mais de 250 alunos da Escola Municipal Cândido Rondon, localizada no bairro Tarumã, na Zona Oeste, participaram do Dia D contra o mosquito Aedes aegypti, na manhã da última sexta-feira, 18. Na ocasião, os estudantes assistiram uma palestra ministrada pelo Exército Brasileiro e apresentaram para comunidade escolar as atividades realizadas desde o mês de fevereiro em sala de aula sobre as formas de prevenção do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

esco

Os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental encenaram uma peça teatral sobre os cuidados para combater a proliferação do mosquito. De forma cômica, mostram a história de uma moradora do bairro que não limpava o quintal de sua casa por passar o dia no aplicativo “whatsapp” e era repreendida por sua amiga. A conclusão foi que a irmã da “preguiçosa”, que estava grávida, foi picada pelo Aedes.

A estudante Manoela Freitas, 13, participou da encenação e disse que essa foi uma maneira divertida de entender e ensinar sobre o assunto. Ela clamou que as pessoas deixem o egoísmo de lado, tirem um tempo para limpar suas casas e pensem um pouco no próximo.

“Lá em casa, semana passada, nós limpamos o terreno do vizinho, mas logo depois ficou tudo sujo novamente. A gente tenta se prevenir como dá, porque está muito ruim essa situação. A gente vê tanta coisa na televisão, no rádio, e muitos não estão ligando para o mosquito, só querem saber da Dilma. Eu acho errado, porque ninguém quer ligar para vida dos outro, só pensam em si”, lamentou.

A diretora da escola, Isana Machado, disse que a mobilização serviu como prevenção de casos dentro do ambiente escolar. Para ela, as atividades terão resultado positivo em curto prazo. “Eu acredito que haverá um impacto na casa dos alunos. Eles contam que já estão fazendo esse trabalho de prevenção com os pais, inclusive a peça que foi encenada é uma realidade. Vamos continuar fazendo esse trabalho até o final do ano”, adiantou.

Vigilante

Um dos alunos mais empenhados nas atividades de combate ao Aedes aegypti é o adolescente Joel Brito, 13, do 7º ano. A empolgação em dizimar o mosquito tem motivo. Recentemente, ele foi acometido pela febre Chikungunya e disse não desejar as dores que sentiu para ninguém.

“Está acontecendo muito epidemia com o vírus Zika e os bebês estão nascendo com microcefalia. Eu já peguei Chikungunya. É muito ruim. Senti muitas dores. Eu acho que a gente tem que marcar um dia aqui na escola para todos saírem andando pelo bairro e conscientizar os moradores a não deixarem água parada”, sugeriu.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Telegram
Print

MATÉRIAS RELACIONADAS

TCE - EM PAUTA

MANAUS

ASSEMBLEIA EM PAUTA

CÂMARA EM PAUTA

SÉRIE O AMAZONAS