Curso orienta sobre abordagem policial em ocorrências envolvendo Grupos Vulneráveis

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O Instituto Integrado de Ensino de Segurança Pública (Iesp), vinculado à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), está promovendo até a sexta-feira (22) o primeiro curso de Atuação Policial Frente a Grupos Vulneráveis. Cerca de 90 policiais Civis e Militares, além de Bombeiros e servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), participam da capacitação, que busca melhorar o atendimento em ocorrências envolvendo os públicos definidos como minorias.

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De acordo com o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, o curso atende a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) recebida em junho de 2014, que era voltada para religiões. “O Iesp ampliou a recomendação do MPF que era voltada para religiões e abrangeu o conteúdo programático com a inclusão dos demais grupos vulneráveis e minorias”, destacou.

Ele destaca que o curso tem o objetivo de fornecer subsídios para os policiais e servidores no atendimento de ocorrências a grupos considerados vulneráveis ou mais suscetíveis a violação de seus direitos devido a questões de gênero, raça, idade, condição social, religião, deficiência e orientação sexual.

O diretor-geral do Iesp, coronel Antônio Saraiva, ressalta a responsabilidade do órgão na formação dos servidores. “Temos a missão permanente de formar e atualizar conhecimento aos servidores. Durante o curso que iniciou no dia 11 de maio, os servidores têm participado de palestras teóricas, e em alguns temas foram trabalhados oficinas práticas simulando situações de abordagem para habilitar os policiais, bombeiros e agentes do Detran a terem um atendimento de qualidade.

O curso de Atuação Policial Frente a Grupos Vulneráveis promovido neste mês de maio é a primeira edição. Segundo o diretor-geral do Iesp a segunda edição será ministrada após o Festival de Parintins. “O planejamento é para que em julho tenhamos uma nova turma para alcançar mais servidores que conheçam os costumes e culturas de cada cidadão e grupo vulnerável, para que atuem com a abordagem e atendimento correto”.

A tenente da Polícia Militar Hellen Keuren, que atua no Projeto Ronda Maria da Penha, é uma das servidoras que participou do curso e destacou a importância da capacitação. “É evidente que precisamos constantemente nos aperfeiçoar para verificar estatísticas, o que está acontecendo fora do âmbito policial e sobre políticas públicas. Nessas duas semanas de curso no Iesp tivemos palestras muito proveitosas que ampliaram o nosso horizonte e que com certeza será de grande utilidade para todos que tiveram a oportunidade de participar”.

A pedagoga do Iesp, Marineide Ioppi, explica que todo o planejamento do curso foi voltado para a atuação dos grupos vulneráveis e minorias sob a ótica da segurança pública. “As oficinas que foram aplicadas por alguns palestrantes colocaram os policiais em situações que não estão acostumados. Na unidade de pessoas com deficiência foi usada uma cadeira de roda e ensinado ao policial como é o tratamento adequado através de uma simulação. Então essa foi à metodologia que usamos em alguns pontos para mostrar que a atuação não deve ser levada pelo lado pessoal e sim com base nas leis que sustentam e defendem cada uma das pessoas classificadas entre os grupos vulneráveis”.

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