Cuidado com o uso de fogos de artifício na virada do ano

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Foto: Ricardo Oliveira/Semcom

 

O uso de fogos de artifício na virada do ano é uma tradição admirada por muitas pessoas em todo o mundo. Mas a prática requer cuidados para evitar acidentes que podem causar queimaduras, mutilações e até a morte.

É fundamental ficar atento a uma série de medidas para evitar acidentes. Alguns cuidados, como ler atentamente as instruções do rótulo, manter uma distância de segurança e nunca direcionar o artefato para outra pessoa, devem ser obedecidos, no manunseio dos fogos de artifício. 

O cidadão somente deve comprar esses produtos em local devidamente credenciado para tal finalidade. Pois somente as empresas que estejam licenciadas  são confiáveis, elas passam pelas exigências da lei.

As festas de fim de ano elevam em 80% a demanda por equipamentos pirotécnicos, é  o período de maior venda, os itens mais procurados são os de tiro e os de cores.

No entanto  muitas pessoas ignoram o pós-uso. Todo artefato utilizado deve ser imerso em água para evitar que outras pessoas tentem acionar sobras ou produtos que falharam.

Os fogos de artifício fazem parte da lista de produtos controlados e regulamentados pelo Exército Brasileiro. Já para a fiscalização, a entidade conta com a parceria do Corpo de Bombeiros e das administrações regionais.

Para serem manuseados, os artigos pirotécnicos precisam obedecer a padrões de qualidade e segurança, avaliados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), ligado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Estudo do Inmetro explica que esses produtos podem ser definidos basicamente como um cartucho de papel com pavio, que envolve material explosivo – os mais usados são a pólvora e o perclorato de potássio (KCLO4).

Ainda conforme estabelece o instituto, quando o fabricante deseja adicionar cor, são incluídas outras substâncias, como o estrôncio (Sr), o bário (Ba) e o sódio (Na).

“Os fogos de artifício são bonitos para os olhos, mas um perigo para as mãos”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Carlos Fernandes. A recomendação do médico é que os artefatos sejam acionados com o uso de suportes, e nunca sejam segurados diretamente nas mãos.

Os fogos podem provocar lesões leves como queimaduras, mas dependendo da potência podem provocar a amputação de dedos e até da própria mão”, alerta. Além disso, apesar de terem uma admiração grande pelos fogos, as crianças devem ser mantidas longe, no momento do acionamento, e não devem manipular os artefatos de forma alguma.

Os fogos devem ser acionados em locais afastados das pessoas, em áreas abertas e sem fiação elétrica. Outra recomendação é evitar o uso de bebida alcoólica por quem for manusear os fogos. “A bebida alcoólica deixa a pessoa com a atenção debilitada, e pode vir a causar algum acidente na hora do manuseio”, diz o tenente.

Primeiros socorros

No caso de acidentes, as lesões mais leves, como queimaduras, devem ser colocadas na água fria e limpas para esfriar a região, e o local queimado deve ser coberto depois com um pano limpo. Segundo o médico, deve-se evitar colocar produtos caseiros como manteiga, café, pasta de dente.

Se tiver sangramento, a pessoa deve levantar a mão para diminuir a sangria e evitar amarrar o local. Em seguida, a recomendação é procurar o atendimento médico mais próximo possível, onde será avaliada a necessidade de um atendimento mais especializado

Cuidados no uso:

– A aquisição dos fogos deve ser feita em comércio certificado pelo Corpo de Bombeiros.
– Sempre utilizar em local afastado das pessoas, em áreas abertas e sem fiação elétrica.
– Os rojões devem ser usados com um suporte e não segurados diretamente na mão.
– Os fogos não devem ser utilizados por crianças.
– Se a pessoa vai ingerir bebida alcoólica, não deve fazer uso de fogos de artifício.

Em caso de acidentes:

– As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e cobertas por um pano limpo, até chegar a um atendimento médico.
– No caso de sangramentos, a mão deve ser elevada para cima, evitando também fazer garrote.

Com informação do Ministério da Saúde e Agência Brasil – Sabrina Craide

 

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