Corrida rústica encerra comemorações do mês do professor

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Para fechar as ações em comemoração ao mês dos professores, foi realizada no  sábado, 31,a  II Corrida e Caminhada do Professor. O evento reuniu mais de 1,3 mil profissionais do magistério, que deixaram o descanso do feriado para percorr os quase cinco quilômetros da prova.
corrida
O evento, além de atuar na promoção na qualidade de vida, serviu como confraternização entre os participantes. Vários docentes levaram seus filhos, cônjuges e se divertiram bastante.
A largada foi dada no estacionamento da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Parque 10, zona Centro-Sul, e os corredores percorreram a avenida Mário Ypiranga, rua João Valério e fecharam o percurso na rua Maceió.
Educador físico da Escola Municipal Jarlece Zaranza, na zona Leste, Giulleno Lima, 36, foi o vencedor da corrida com o tempo de 13 minutos e 52 segundos. Com 17 anos de experiência em provas de rua, além de receber troféu e medalhas, ele foi presenteado como uma passagem para São Paulo onde irá participar da corrida de São silvestre no final do ano.
“Eu já tenho 17 anos de corrida amadora e quase todas as provas eu participo. Será a minha nona participação na São Silvestre e a segunda com apoio da Semed. Se Deus quiser, farei uma boa marca lá. Eu acho fantástica a iniciativa da Semed porque possibilita que mais pessoas participem das corridas, que é uma ótima atividade para promover a qualidade de vida”, comemorou.
No feminino, a campeão foi a professora Francisca Pinto, da Escola Francisco Amorim. Com 46 anos e em forma, ela cruzou a linha de chegada com 17 minutos e 13 segundos. Ela é praticante de triátlon há dez anos e diz que a atividade a ajuda no dia a dia em sala de aula.
“Eu sou triatleta, mas a minha modalidade preferida é a corrida. Isso que me dá um gás porque a atividade de professor é árdua, é intensa, então isso que me fortalece. Eu incentivei minhas colegas a participarem, as pessoas têm que experimentar isso. A corrida mudou minha vida. Perdi peso, ganhei qualidade de vida”, desabafou.
Para a coordenadora da corrida, Shirley Amaral, o evento serviu para tirar os professores do sedentarismo. “O objetivo da secretaria com essa corrida é incentivar a prática saudável de esporte. É um tratamento psicológico, é uma questão biológica, melhora a qualidade de vida, o professor fica com mais disposição para trabalhar. A prática do esporte é saudável em todos os âmbitos. Por isso, estamos batendo nessa tecla”, disse.
Cunho social
Além da diversão, a corrida teve um cunho social. A inscrição foi um quilo de alimento não perecível e foram arrecadados mais de uma tonelada que será doada à Fundação Dr. Thomas, Centro Social Nossa Senhora das Graças e Abrigo Moacyr Alves.
Além da diversão, a corrida teve um cunho social. A inscrição foi um quilo de alimento não perecível e foram arrecadados mais de uma tonelada que será doada à Fundação Dr. Thomas, Centro Social Nossa Senhora das Graças e Abrigo Moacyr Alves. A secretária municipal de Educação, Kátia Schweickardt, participou do evento e lembrou da garra dos professores que, mesmo em tempos de crise, têm se dedicado para ofertar o melhor ensino possível às crianças.
“Vários professores elogiaram a gente pela iniciativa. Eu acho que Manaus entrou nessa vibe das corridas, de faixas liberadas. Acho que a gente acordou para essa necessidade de unir atividades físicas com as atividades profissionais. E não podíamos deixar terminar o mês do professor sem uma atividade dessas.  É um ano que estamos atravessando com muita dificuldade, mas os professores estão mostrando garra e resiliência. E estamos sabendo superar com as nossas energias, isso está se refletindo nas salas de aula e cremos que irá se refletir na nota do ideb deste ano”, disse ao destacar que também está sendo criado na secretaria a cultura de que os eventos tenham o caráter solidário
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