Corpo de Dança do Amazonas realiza temporada de ‘Amazônia em Movimento’ no CCBB Belo Horizonte

Com direção artística de Mário Nascimento, a premiada companhia apresenta seis espetáculos de dança contemporânea, que refletem a singularidade da Amazônia
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FOTOS: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) apresenta, de 13 a 17 e de 20 a 24 de fevereiro, a temporada de “Amazônia em Movimento” no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), sob direção artística de Mário Nascimento. A programação apresenta seis espetáculos que celebram os 26 anos de história da companhia, uma referência na dança contemporânea brasileira, homenageando os povos originários e destacando a força e a energia da região Norte do país.

As apresentações acontecem no Teatro I, e os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada), disponíveis a partir de 5 de fevereiro no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB BH. A temporada é patrocinada pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), Ministério da Cultura e Governo Federal, e tem o apoio do do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC).

Há quatro anos à frente do CDA, Mário Nascimento tem uma carreira consolidada na dança, com forte conexão com Belo Horizonte, cidade onde viveu por 17 anos e onde fundou a Cia. de Dança Mário Nascimento. “Estou muito emocionado com essas apresentações em BH. Foram 17 anos morando aqui, e é onde meu trabalho se tornou realidade. Tenho uma história muito forte com a dança e com a cidade, onde dei aulas e coreografei para várias companhias. Fico feliz em voltar”, afirma Mário Nascimento.

Destaques da temporada

Entre os espetáculos que serão apresentados está “TA | Sobre ser Grande”, coreografado por Mário Nascimento, premiado como “Melhor Espetáculo de Dança de 2024” pelo Prêmio Arcanjo de Cultura São Paulo.

FOTOS: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Outro destaque é “Rios Voadores”, da coreógrafa mineira Rosa Antuña, com trilha sonora original assinada pelo músico mineiro Makely Ka, indicada ao prêmio de “Melhor Trilha Sonora para Espetáculos de Dança” pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA).

Oficina de Dança Contemporânea

Além das apresentações da companhia amazonense, uma oficina de Dança Contemporânea será conduzida por Mário Nascimento, renomado diretor artístico e coreógrafo do Corpo de Dança do Amazonas, com 40 anos de experiência no Brasil e no exterior.

Destinada a bailarinos profissionais e estudantes de nível intermediário e avançado, a atividade busca promover o intercâmbio cultural, estimular reflexões sobre arte, cultura e sociedade e incentivar a formação de público apreciador da dança contemporânea.

O conteúdo programático inclui técnicas de solo, ondulação, lateralidade, deslocamento espacial e a relação entre movimento, espaço e música, culminando na construção e desconstrução de sequências coreográficas.

Com uma abordagem prática e inovadora, Mário Nascimento oferece métodos que ampliam as habilidades técnicas e a expressão criativa dos participantes. A oficina combina exercícios de preparação corporal, aquecimento, condicionamento físico e exploração do movimento por meio de sequências fixas e improvisadas.

Atividades como quedas, giros e saltos integram técnica e criatividade, proporcionando uma vivência artística enriquecedora. Realizada presencialmente, com duração de duas horas, é uma oportunidade para aprimorar o repertório corporal e fortalecer a profissionalização na dança contemporânea. As oficinas serão realizadas nos dias 14 e 21 de fevereiro, com disponibilidade de 30 vagas para cada dia, com retirada de ingressos a partir de uma hora antes, na bilheteria do CCBB BH.

Corpo de Dança do Amazonas

A companhia foi criada em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura, para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas. É referência em dança contemporânea no Amazonas e na região Norte do país, e mantém uma programação artística com repertório diverso.

A companhia vem construindo um patrimônio imaterial reconhecido nacionalmente, com mais de 60 obras realizadas com a colaboração de artistas convidados do Brasil e do Exterior, que mostram a diversidade cultural local por meio da pluralidade da dança contemporânea, levando em consideração a singularidade da Amazônia e a diversidade e abrangência da cultura.

Sobre Mário Nascimento

Mário Nascimento iniciou seus estudos no Brasil em 1978, formando-se em ballet clássico, dança moderna e jazz. Estudou com Toshie Kobayashi, Lenie Dale, Fred Benjamin, Redhá Bettenfour, Joyce Kermann, Tony Abbot e Mayza Tempesta.

FOTOS: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Em 1989, aprimorou-se em dança moderna e contemporânea na Europa, com trabalhos de destaque na cena da dança contemporânea. É fundador, diretor artístico e coreógrafo da Cia. Mário Nascimento, criada há 20 anos. Também foi assistente de direção e coreógrafo da Cisne Negro Cia. de Dança (São Paulo), dirigida por Hulda Bittencourt, onde criou as obras: “7 por 7” e “Maracatu de Chico Rei”.

Em 1997, Mário Nascimento foi convidado pelo Centro Coreográfico da Comunidade Franco-Belga para ministrar aulas no Post de Hamburgo. Em 2002, estabeleceu-se em Belo Horizonte (MG), com a Cia. Mário Nascimento. Em janeiro de 2020, Mário Nascimento assumiu a direção artística do Corpo de Dança do Amazonas (CDA), na cidade de Manaus, onde reside atualmente.

Programação completa

13 e 20/02

● 15h | Grito Verde – Ivonice Satie
(Sessão infâncias com Libras e audiodescrição)
Haverá bate-papo após cada apresentação do espetáculo.

14 e 21/02

● 13h | Oficina de Dança Contemporânea, com Mário Nascimento (presencial, com duas horas de duração).

● 20h | Cabanagem – Mário Nascimento

15 e 22/02

● 15h e 20h | Rios Voadores – Rosa Antuña
(Duas sessões em ambos os dias de apresentação)

16 e 23/02

● 20h | TA | Sobre ser Grande – Mário Nascimento

17 e 24/02

● 20h | Urutau – Andrezza Miyazato e Caput – Art. 5 – Jorge Garcia

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