Conselheiros tutelares reivindicam na Câmara apoio da Guarda Municipal em suas atividades

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Um grupo de conselheiros tutelares que atua nas zonas urbana e rural de Manaus esteve, nesta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), e solicitou do presidente do legislativo municipal, vereador Wilker Barreto (PHS), um apoio no sentido de conseguir reforço de segurança durante o expediente de trabalho.

CMM

O coordenador geral dos Conselhos Tutelares, Rozinaldo Siva, explicou que o apelo dos conselheiros se dá pelo fato de que há vários lugares em Manaus que não oferecem segurança e que no cotidiano do trabalho que os conselheiros exercem é necessário tratar com pessoas de diferentes perfis sociais. “Estamos aqui para prevenir que fatos ocorram, pois nossa situação não é diferente daquela que o programa Fantástico da Rede Globo mostrou neste último domingo. Não queremos deixar para pedir ajuda só depois que alguma coisa grave ocorrer”, relatou Rozinaldo.

A designação da Guarda Municipal para dar apoio aos conselheiros foi uma das sugestões apresentadas pelo grupo, no entanto, o presidente Wilker Barreto explicou que o efetivo atual não está sendo suficiente para atender a demanda da Prefeitura de Manaus e que somente com um novo concurso público seria possível o Executivo prestar o apoio. Wilker sugeriu aos conselheiros que o pedido fosse oficializado para as entidades. O vereador assegurou que irá intermediar uma reunião do grupo com a Prefeitura de Manaus.

“A administração pública precisa ser provocada. Muito já se avançou na questão dos direitos dos conselheiros. Lembro bem que no começo vocês não tinham 13º, férias e hoje isso está assegurado, por isso vejo que o prefeito Arthur Neto não terá problema algum em recebê-los e ouví-los”, disse Wilker aos conselheiros.

Em Manaus existem nove conselhos tutelares, sendo um na zona rural de Manaus. Quarenta e cinco conselheiros tutelares atuam na cidade.

Outro ponto levantado pelos conselheiros foi a revisão da remuneração salarial que hoje gira em torno de R$ 1.933 mensais e que somados os ganhos extras como gratificações, chega a R$ 3 mil (valor líquido). “Nosso último reajuste foi em 2009. Estamos há quase seis anos sem nenhuma revisão”, lembrou Rozinaldo.

Diante do questionamento do conselheiro, Wilker observou que como os cargos dos conselheiros são eletivos, eles precisam ter uma referência. “Tem que haver uma espécie de data-base. Vocês precisam opinar. Vocês não tem referência nenhuma. Vejo que o momento econômico não é oportuno, propício, mas uma hora, essa questão terá de vir à mesa e vocês precisam ter algo de concreto para discutir”, disse Wilker.

Rozinaldo Silva declarou que na próxima semana estará encaminhando à Câmara Municipal de Manaus e à Prefeitura de Manaus um ofício contendo as reivindicações.

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