Conheça Boca do Acre no sul do Amazonas

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Boca do Acre é um município  localizado no interior do estado do Amazonas. Pertencente à Mesorregião do Sul Amazonense e Microrregião do Purus, sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, era de 33,840 habitantes.[3] Recebeu esse nome por localizar-se na foz do rio Acre no rio Purus.

História

A cidade de Boca do Acre nasceu na confluência dos rios Acre e Purus. Em 3 de fevereiro de 1878 aportou na região o navio Anajás, de propriedade da Companhia de Navegação do Rio Amazonas, sob o comando do piloto Carepa, sendo o chefe da expedição o comendador João Gabriel de Carvalho e Melo, vindo com o mesmo 56 cearenses, um amazonense, um paraense, um piauiense e um português.

O comendador João Gabriel de Carvalho e Melo, cearense que já havia adquirido fortuna na exploração da borracha, nos seringais do Baixo Purus, veio explorar as terras onde está situado hoje o município de Boca do Acre, até então desconhecidas. O comendador e seus companheiros localizaram-se em diversos pontos do território que hoje constitui o município. No local onde se acha situada a cidade, localizou-se Alexandre de Oliveira Lima, cognominado o Barão de Boca do Acre, o qual explorou grandes áreas de terras. Na localidade de Vila de Floriano Peixoto (ex-Antimari), onde foi primitivamente a sede do município, localizaram-se Antônio Escolástico de Carvalho e Firmino Alves dos Santos. A região era então habitada pelos índios apurinãs, jamamadis, catukinas, jumas, palmaris e mamoais.

Em 22.10.1890, pelo Decreto Estadual nº 67, são criados município e comarca, com a denominação de Antimarí. Em 10.04.1891, pela Lei nº 95, foi criada a comarca do município. Em 28.01.1895 pela Lei Estadual nº 110, são extintos o município e a comarca. Em 15.05.1897, pela Lei Estadual nº 166, ambos são restabelecidos, mas com nova denominação: Floriano Peixoto, verificando-se a sua reinstalação a 1 de agosto do mesmo ano. Em 18.09.1902, pela Lei Municipal nº 8, é criado o distrito de Boca do Acre. Em 05.11.1921, pela Lei Estadual nº 1.126, é suprimida novamente a Comarca de Floriano Peixoto. Em 04.01.1926, pela Lei Estadual nº 1.233, é restaurada Comarca de Floriano Peixoto. Em 02.05.1934, pelo Ato nº 3.462, a sede do município é transferida para o distrito Boca do Acre, que recebeu a categoria de vila Em 31.03.1938, pelo Decreto-Lei Estadual nº 68, o município de Floriano Peixoto passa a denominar-se Santa Maria da Boca do Acre. Em virtude do Decreto-Lei nº 176, de 1 de Dezembro do mesmo ano, que fixou o quadro territorial do Estado em 1943, o município e o Distrito de Santa Maria da Boca do Acre passaram a denominar-se simplesmente Boca do Acre

Localizado em terras baixas, as circunstâncias naturais obrigaram o então governador do Estado, coronel Valter de Andrade, a transferir a sede do município para o Platô do Piquiá, com alusão a uma nova cidade, que se chamaria de Valterlândia em homenagem ao seu fundador.

Na década de 70, o município atravessou uma fase de grandes transformações: populacional e econômica. A corrida por novas terras, poderia ser para os que viam só sul, sudeste e centro-oeste, um novo eldorado. O Banco do Brasil se instalou no município, oferecendo a realização dos sonhos da produção. A exploração da castanha e da borracha, em decadência, mas ainda viva, se misturava ao embalo financeiro, trazido pelos investimentos dos novos habitantes.

As constantes alagações sofridas anualmente na Cidade de Boca do Acre, devido as cheias dos rios Purus e rio Acre,  o Governador do Amazonas João Walter de Andrade, que governou o Estado entre 1971 a 1975, mandou fazer uma nova Cidade localizada a 7 km de Boca do Acre. O local escolhido foi o Platô do Piquiá, terra firme e longe das alagações, assim foi elaborada uma Cidade bem planejada ficando a cargo da SETRAM (Secretaria de Estado de Transportes do Amazonas) o arruamento e serviço de drenagem para águas pluviais. O serviço de drenagem ficou a cargo de Jone Uchôa Carneiro, Topógrafo, que em 90 dias concluiu tais serviços. Apesar do esforço do Governador em tirar o pessoal das terras alagadas, quase que ninguém resolveu mudar, sofrendo assim as constantes alagações dos rios.

Principais Pontos Turísticos

O rio Purus pela sua imponência, pelas belas paisagens que proporciona ao visitante, constitui certamente uma atração turística.

Lago Novo, um ecossistema que nasceu fruto de um fenômeno chamado “sacado”, onde uma curva do rio é diminuida mudando o curso e anulando o trajeto que antes era feito. O trajeto que fora excluído naturalmente torna-se uma gigantesca piscina natural.{/slide}

{slide=Informações}Temperatura Média: 29°C

Vegetação dominante: classificada domo floresta tropical densa

Hidrografia: a rede hidrográfica do Município, pertence a bacia do rio Purus, que tem por afluentes principais os rios: Inauini e Pauini e vários igarapés todos a margem esquerda. Dentre os igarapés podemos descacar o Capana, São Francisco, Igarapé Preto, São Domingos e Igarapé Grande.

Curiosidades

  • Conhecido por eleições disputadas principalmente longe das urnas, com casos de violência e intolerância ideológica;
  • Possui uma das maiores criações de gado de corte do estado (AM), estando atrás apenas do município de Parintins;
  • É formada por duas regiões distintas separadas por 6 km de distância: Platô do Piquiá, mais desenvolvida, sendo a sede do município, e Cidade baixa, imperado pela falta de desenvolvimento e poucos investimentos na economia;
  • Um dos pouquíssimos municípios do Brasil sem aeroporto funcional

Economia

A economia de Boca do Acre se baseia na pecuária. O município não apresenta significativas indústrias e possui um setor de serviços pouco desenvolvido, característico de subdesenvolvimento. Mesmo sendo município do Amazonas, é altamente dependente da capital do Acre, Rio Branco.

 

 

Fontes: Wikipédia,IBGE, Portal do Purus e ALE-AM

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