A cidade de Manaus chega à COP30, em Belém, com uma série de iniciativas concretas que reforçam o protagonismo da Amazônia urbana na agenda climática global. A capital amazonense mantém mais de 90% de seu território com vegetação nativa e vem investindo fortemente em soluções ambientais sustentáveis.
Entre os destaques apresentados está a instalação de ecobarreiras, tecnologia exclusiva da Prefeitura de Manaus que já retém cerca de 300 toneladas de resíduos por mês nos igarapés, reduzindo o descarte no rio Negro e contribuindo para a melhoria da qualidade da água. Desde 2021, o município também já plantou 46 mil árvores, sendo 26 mil apenas em 2025, como parte de sua política de ampliação de áreas verdes e redução das ilhas de calor.
Outro avanço importante é a criação do primeiro aterro sanitário 100% público e técnico da região Norte, com 67 hectares, estrutura de quatro camadas de impermeabilização e capacidade para 2.600 toneladas diárias. A obra representa uma redução significativa na emissão de metano e nos riscos ambientais.
No setor de saneamento, Manaus registra um salto expressivo: de 16% de cobertura em 2021 para até 40% até o final de 2025, ampliando a resiliência hídrica e os indicadores de saúde pública. Em habitação, a prefeitura contabiliza 576 unidades que serão entregues ainda em 2025, além de mais de 4.700 contratadas, todas com drenagem sustentável, arborização e infraestrutura verde.
No campo do financiamento climático, Manaus consolida sua posição como referência com a Bolsa de Créditos de Carbono da Amazônia, que projeta movimentar até US$ 500 milhões até 2028 em ações voltadas para preservação de florestas, adaptação e infraestrutura natural. Em 2025, a cidade também finalizou seu Plano Municipal de Ação Climática, um dos mais estruturados da região Norte, com metas alinhadas ao Acordo de Paris.
Nesta terça-feira (11), o prefeito David Almeida participa do painel “Selo Caixa Gestão Sustentável”, ao lado do prefeito de Belém, Igor Normando, e de representantes da Caixa Econômica Federal, discutindo as boas práticas em gestão ambiental e responsabilidade socioeconômica.
