Com recursos do FTI, Governo do Amazonas vai investir R$ 600 milhões no interior, em 2018

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Por meio do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), o governo do Amazonas pretende investir em torno de R$ 600 milhões no interior, em 2018. O valor deve beneficiar a produção rural, o turismo, serviços, dentre outros. O anúncio foi feito na manhã deste sábado (2/12), durante visita de uma comitiva de secretários de Estado a produtores rurais do Ramal do Pau Rosa, na Região Metropolitana de Manaus (RMM).

O secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Leite, que liderou a comitiva, disse que o fundo, criado para atender o interior, passou três anos sendo destinado a pagamentos de terceirizados, compra de materiais e outras despesas. “Estavam aplicando este recurso de forma incorreta, quando ele devia estar atendendo e fomentando as necessidades das pessoas do Amazonas. O governador Amazonino Mendes sabe das dificuldades enfrentadas em todo o Estado e cuidou que o recurso vá para onde deve ir, para o interior”, afirmou.

Na oportunidade, durante a reunião com os produtores, em grande parte do assentamento Tarumã Mirim, os membros do governo, ouviram as demandas da população local, que é de aproximadamente dez mil pessoas, sendo mais de 1,6 mil pequenos produtores. De acordo com o secretario de Estado de Produção Rural, José Aparecido, é preciso conhecer de perto a realidade da população para atender as necessidades.

“Existem singularidades em cada região que precisamos conhecer para atendermos estas pessoas da melhor forma. Aqui, por exemplo, eles precisam de asfaltamento para escoar a produção, assistência técnica, segurança, etc. Estamos aqui para somar e com a prioridade que está sendo dada ao setor primário, tenho certeza que em breve vamos colher bons frutos aqui no Amazonas”, disse Aparecido.

A comitiva teve ainda a presença do secretario de Estado de Meio Ambiente (Sema), Marcelo Dutra, e dos diretores presidentes do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), João Campelo, Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Sergio Muniz, Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Lucio Flávio, e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), Alex Del Giglio.

O incentivo do Estado para o setor primário, que por meio do Idam, articulou recursos de R$ 133 milhões para a produção rural com instituições financeiras como o Banco do Brasil, já é sentido pelos produtores. Um bom exemplo é o agricultor Edson Silva, de 62 anos. De acordo com ele, nos últimos anos, sua fazenda triplicou a produtividade graças ao apoio estadual. “Um hectare de terra rendia em torno de dez toneladas de macaxeira aqui na minha terra. Eu fazia tudo de forma muito artesanal. Depois que busquei o apoio do Estado, por meio dos técnicos do Idam, que auxiliaram na mecanização da minha plantação, eu colho em torno de 40 toneladas por safra. Sem falar que além de me ajudar a produzir, o governo ainda compra meus legumes para a merenda escolar”, explicou.

Para o diretor-presidente do Idam, João Campelo, a assistência técnica levada pelo instituto é essencial para bons resultados como o de Edson. “Nós temos que garantir recursos técnicos para esses agricultores. Além disso, temos levado o financiamento, a logística e dando garantia de compra, pois o Sistema Sepror está muito unido”, afirmou.

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