Com apoio do Governo do Amazonas, 14 estudantes vão à Brasília participar das Paralímpiadas Escolares

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FOTOS: Euzivaldo Queiroz/Seduc-AM

A primeira viagem de avião de João Victor Bentes, de 13 anos, será em agosto, quando ele e outros 13 estudantes da Secretaria de Estado de Educação e Desporto vão a Brasília competir nas Paralimpíadas Escolares de 2022. As passagens deles e dos responsáveis foram oferecidas pelo Governo do Amazonas, a fim de garantir a participação dos atletas na competição e incentivar a prática de esportes.

Bentes tem glaucoma congênito e vai competir pela primeira vez na modalidade de arremesso de peso, dados e discos. Ele diz que foi incentivado pela gestora da Escola Estadual Samuel Benchimol, onde cursa o 8º ano do Ensino Fundamental, e agora descobriu uma nova perspectiva para si mesmo.

“Nunca pensei em treinar, até pensei em dizer não para a diretora, mas alguma coisa dentro de mim me dizia para falar sim. Estou nervoso para viajar, porque nunca entrei em um avião. Eu tenho certeza de que vou conseguir uma boa colocação, estou me preparando na Vila Olímpica. Quero ganhar para ser conhecido, me verem como atleta”, diz o adolescente.

Além de João Victor, vão competir no atletismo: Samuel Miranda, Richard Santos, Marcos Biazze, Manassés Santos, Ludmarlon Souza, Kauã Souza, João Lucas Santos, Geovana Campos, Carlos Eduardo Brilhante, Anne Maryanne Gomes, Alex Kalil e Adriano Moura. Raul Souza vai competir na  natação. Os jogos acontecem de 8 a 13 de agosto.

Todos os atletas, os responsáveis e professores que compõem a comitiva que irá à competição assinaram, na quinta-feira (09/06), os termos de concessão de passagens. A Secretaria de Educação está disponibilizando ainda os uniformes e agasalhos para os atletas.

Incentivos

O coordenador de Educação Física e Arte da Secretaria de Educação, Joniferson Vieira, vai acompanhar a delegação na competição. Ele reforça que ao educar a criança e o adolescente por meio da prática esportiva escolar, a construção de valores da cidadania e os ideais do movimento paralímpico são cada vez mais difundidos.

“A Secretaria de Educação entende que assim pode direcioná-los para construção de um mundo melhor e mais pacífico, livre de qualquer tipo de discriminação, entendimento da diversidade humana e dentro do espírito de compreensão mútua, fraternidade, solidariedade, cultura da paz e fair-play. Através das atividades desportivas, crianças e jovens constroem seus valores, seus conceitos, socializam-se e, principalmente, vivem as realidades”, frisa Vieira.

Paralimpíadas Escolares

O evento é idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2009 e é o maior mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia da Covid-19. No ano passado, o evento contou com mais de 900 atletas, de 25 unidades da federação.

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