A recepção do povo de Codajás, neste sábado, ao senador Eduardo Braga, candidato ao Governo do Estado pela coligação “Renovação e Experiência”, dá a exata medida de quanto o interior do Amazonas anseia por mudança. Milhares de pessoas a pé, mais centenas de motos, numa demonstração de carinho a Eduardo Braga.
Mesmo tendo desembarcado bem em frente ao local onde o palco para seu comício havia sido montado, o senador fez questão de acompanhar o povo, a pé, em uma passeata pela cidade antes de voltar ao local onde havia desembarcado para falar à população.
Eduardo Braga iniciou seu discurso falando sobre a perseguição sofrida pelos servidores do Estado nesse período de campanha eleitoral. “Onde a gente vai, a gente ouve que esse governo está perseguindo o servidor. Ao ponto de ele ter medo de fazer qualquer coisa, mesmo no seu horário de folga porque tem gente filmando”, afirmou.
Braga reafirmou sua condição de democrata. “Eu, na época da ditadura, defendi a democracia, diferentemente dele. Em pleno século 21, como é que um diretor de escola é obrigado a fazer filme pedindo voto, sob pena de ser demitido ou ser transferido?”, questionou. “Eu sei que agora, nesse momento, tem professor ouvindo esse discurso em casa, escondido, com medo de ser fotografado ou filmado”.
O candidato ao senado Francisco Praciano falou de sua história e de sua trajetória política como parlamentar, apresentando-se ao povo de Codajás. “Agradeço ao povo do Amazonas porque nunca paguei nada para ter um voto. Não sou super-herói. Não tenho vocação para isso. Mas não sei te roubar nem te enganar. Não sei prometer sem fazer”, afirmou
EM ANAMÃ
Continuando sua peregrinação pelas cidades do interior do Amazonas para levar suas propostas e conferir de perto a condição de abandono a que os amazonenses foram submetidos pelo atual governo, o senador Eduardo Braga, esteve no município de Anamã.
Acompanhado pela população local, Braga caminhou pelas ruas da cidade e pôde conferir o estado da Escola Tancredo Neves, único patrimônio cultural do município, que está esperando para ser reativada há quatro anos. O senador lembrou que, em todo o Estado, as obras foram realizadas num ritmo muito lento nos últimos anos.
Traduzindo o sentimento de grande parte da população de Anamã, o agricultor Raimundo de Carvalho, 59 anos, comemorou a visita de Braga afirmando que sua volta ao governo é a certeza de que a vida vai melhorar. “Na época que Eduardo era governador, a gente tinha socorro em tempos de enchente. Além do S.O.S, tinha até distribuição de semente para a gente trabalhar com a juta e com a malva. Desde que ele deixou o governo, o agricultor ficou abandonado”, disse.
Ao se dirigir à população, Eduardo Braga falou da vocação que o agricultor de Anamã tem para trabalhar com a juta e com a malva. “É preciso garantir ao agricultor o direito a um preço justo, com distribuição gratuita de sementes para os produtores”, defendeu.
Braga ressaltou também a necessidade de se fortalecer a educação em Anamã, construindo uma Escola de Tempo Integral para as crianças e uma unidade avançada da UEA para os jovens.
Lembrando a importância de programas do Governo Federal como o “Bolsa Família” e o “Luz para Todos”, Braga defendeu a importância do voto. “Na Democracia, a resposta que o povo dá para se libertar é nas urnas, votando em Eduardo e Rebecca para o Governo, no Praciano para o senado e na Dilma para presidente