MANAUS – AM | O primeiro Cardeal da Amazônia Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é o novo Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Alcilene Bezerra da Silva, missionária do Regional Nordeste é a vice-presidente e Luis Ventura Fernández, o novo secretário executivo.
Nos últimos oito anos Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho, ocupou a Presidência do CIMI. O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) concluiu sua XXV Assembleia Geral sob o tema “Direitos Originários, Territórios Livres, Justiça e Paz como fontes do Bem Viver e Conviver”, onde ocorreu a eleição de da nova presidência que estará a frente da entidade pelos próximos quatro anos.
“Que possamos ser presença misericordiosa junto às comunidades indígenas”, disse o cardeal da Amazônia.
É importante destacar que Dom Leonardo Steiner começou a trabalhar com o Cimi quando foi bispo de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, junto com dom Pedro Casaldáliga (1928-2020) e em defesa da pessoa humana, chegando a encaminhar diversas questões relativas aos povos indígenas, como os xavantes e tapirapé:
Steiner falou da importância de evangelizar os povos através de uma presença misericordiosa e com esperança: “O Cimi não presta só um grande serviço aos povos indígenas: presta um grande testemunho de como viver o Evangelho, de como evangelizar os nossos povos através de uma presença de esperança, uma presença de consolo, uma presença de misericórdia.”
O Cardeal ressaltou que graças a Deus os povos indígenas estão organizados e que pretende também ajudar essas organizações a serem cada vez mais a voz do povo indígena, para que a voz dos indígenas possa ser ouvida na sociedade brasileira, Steiner disse que com os missionários e as missionárias serão essa presença faceja, misericordiosa e esperançada junto às comunidades indígenas, junto aos povos indígenas.
“Vamos procurar continuar a acompanhar os nossos povos indígenas assim, como foi feito pelos diversos presidentes nesses 50 anos. Deus nos ajude a continuarmos a servir, Deus nos ajude a continuarmos a perceber onde estão as maiores dificuldades para podermos apoiar. Hoje, graças a Deus, os povos indígenas estão bastante organizados e nós queremos também ajudar essas organizações a serem cada vez mais uma voz, para que a voz dos povos indígenas possa ser ouvida na sociedade brasileira. Deus nos abençoe e que nós possamos – junto com os missionários e missionárias – ser essa presença bem faceja, misericordiosa e esperançada junto às comunidades indígenas,” finalizou Dom Leonardo Steiner.