A possibilidade de transmissão de doenças através da alimentação deve ser sempre considerada, os cuidado na higienização dos alimentos é um procedimento de fundamental importância, quando os alimentos são manipulados de forma inadequada podem ser transmissores de doenças, as denominadas doenças alimentares. Caso esses alimentos não sejam higienizados de forma correta e eficaz, podem causar sérios danos à saúde do ser humano.
Na última quarta-feira (29), a empresária Jacqueline Pinho, foi se deliciar com um tacacá na Ponta Negra em Manaus, e foi supreendida após digerir toda a cuia (cuia:recipiente onde é servido o tacacá),de tacacá, sentiu algo diferente em sua boca, imediatamente repeliu e ficou pasma com o que expeliu de sua boca.
Jacqueline Pinho havia tomado todo o seu tacacá com um caramujo misturado aos ingredientes de sua iguaria. No dia seguinte, quinta-feira(30), a empresária fez uma postagem em sua página social no facebook onde relatou o ocorrido e em questão de segundos o fato tomou grandes proporções , mais de 3 mil compartilhamentos em sua rede social.
No dia 01 de Julho , dois dias após o ocorrido, a gerência da SA Alimentos entrou em contato através de mensagem de texto, com a empresária informando que todos os procedimentos com a lavagem do Jambu são realizados e controlados rigorosamente pela equipe de produção e de qualidade do “Tacaca da Tia Socorro”, e que infelizmente houve essa falha, e pode sim ter ocorrido no processo um descuido por parte das pessoas que ali trabalham de forma digna e comprometida.
De acordo com a gerência já foram produzidas mais de 30 mil tacacás somente este ano, e infelizmente ocorreu essa falha, na qual já foi solicitada desculpas para a empresária Jacqueline. Ainda na mensagem de texto, a gerência afirma que a empresa está em conformidade com a legislação e fiscalizações que são constantes na produção da empresa, e que esse fato teria sido uma falha humana, e que não deve ocorrer mais, bem como assume a total responsabilidade do fato ocorrido.
A gerência destacou que todos os gerentes são orientados em caso de não contentamento ou qualquer outra situação a ofertar outro produto e mais outras opções se for o caso, e que Jacqueline poderia solicitar outro tacacá que seria entregue em sua residência e também convidou a empresária para fazer uma visita no setor de produção da empresa.
Como a empresária não aceitou as sugestões colocadas pela gerência veja o pronunciamento da Gerência:
” nos colocamos à disposição e ofertar todas as compensações, onde entendemos buscar a solução para a situação, não aceita por sua parte , e querer denegrir a imagem de uma empresa correta e que cumpre suas obrigações legais inclusive acima do que é exigido, em nossa visão, já acima do ocorrido,pois, não negamos o ocorrido, e assumimos total responsabilidade e revisão dos processos para buscar sermos melhores e estarmos a disposição para lhe atender com qualidade e diferenciação em nossos produtos como sempre fizemos“.
Jacqueline Pinho informou que o fato de ter divulgado foi simplesmente pelo motivo da importância da higiene com relação à alimentação: “Jamais quis e quero denegrir a empresa,pois uma empresa dá o sustento de várias famílias” Afirmou a empresária.
E quanto ao risco de intoxicação a gerência afirma que ela não precisaria se preocupar pois, o jambu é fervido, não existindo risco de intoxicação. A empresária fez a denúncia através do protocolo da ANVISA 649/2016.
Na noite de ontem segunda-feira (04), nossa equipe foi ao local, que está funcionando normalmente, solicitou um tacacá e questionou sobre a postagem da empresária, perguntamos a veracidade da publicação, um senhor ( que se identificou como gerente) atendeu a equipe e confirmou o fato ocorrido, educadamente disse que infelizmente teria sido ele que na noite do dia 29 atendeu a Jacqueline, e novamente deu a mesma explicação que a gerência já havia relatado a empresária para a nossa equipe, disse também que estão adquindo uma nova máquina que vai higienizar melhor as folhas do jambu. “ Isso lamentavelmente pode ocorrer, assim como ocorreu na Coca – Cola, e no Carrefour” finalizou.
A editora tomou o tacacá solicitado, mas por prudência pediu para retirar o jambu.