Caprichoso encerra primeira noite do 55º Festival de Parintins com espetáculo pela preservação

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Foto: Bruno Zanardo/Secom

O boi-bumbá Caprichoso fechou a primeira noite de apresentações do 55º Festival Folclórico de Parintins nesta sexta-feira (24/06). Com o subtema “Amazônia-Floresta: o grito da vida”, que compõe o espetáculo “Amazônia Nossa Luta em Poesia”, o bumbá azul e branco levou para a arena do Bumbódromo um manifesto em defesa da preservação.

O presidente do Caprichoso, Jender Lobato, destacou a importância do patrocínio histórico do Governo do Estado de R$ 10 milhões aos bois, que impulsionou a construção dos espetáculos apresentados na arena em um momento de retomada econômica, pós-pandemia de Covid-19.

“Sem isso nós não teríamos conseguido fazer o festival. Mas não só isso, a mão amiga, aquela palavra de incentivo, aquele carinho, a forma de nos tratar. Tudo isso é um sentimento que ecoa em todos os lugares e faz com que as pessoas venham para cá”, apontou Lobato.

Foto: Bruno Zanardo/Secom

“A expectativa de um festival que está só começando vai ser maior ainda no ano que vem, graças ao Governo do Estado do Amazonas”, acrescentou o presidente.

Superação – No festival do reencontro, a primeira noite foi marcada pela emoção de estar de volta ao Bumbódromo depois de dois anos. A pandemia de Covid-19 deixou marcas que não serão esquecidas, mas também trouxe lições de superação de quem venceu a doença e agora celebra a vida e festeja a oportunidade de assistir, pessoalmente, o espetáculo azul e branco.

O professor João Leão 35, enfrentou a Covid-19 em 2021. Ao desenvolver a forma grave da doença, precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e chegou a ficar em coma por cerca de 20 dias.

“Estou muito emocionado e, acima de tudo, muito grato por ter a possibilidade de vivenciar tudo isso de novo, embora ainda com sequelas físicas da doença. Isso aqui para mim é mais do que um recomeço, é a minha própria vida. Eu acho que eu só sobrevivi para poder viver isso de novo”, comentou.

Espetáculo azul e branco – Para colocar o boi na arena, o Caprichoso conta com uma operação logística que envolve dois guindastes, um de 80 toneladas e outro de 500 toneladas; além de dois caminhões munck, três empilhadeiras e dois caminhões de transporte de tropa, para ajudar na montagem das estruturas.

Foto: Bruno Zanardo/Secom

Ao todo, são 17 alegorias construídas por 11 equipes de artistas, para as três noites de apresentação.

Nesta primeira noite, um dos pontos altos da apresentação foi o ritual indígena Tuparí, que trouxe o pajé Erick Beltrão. O parintinense – um dos estreantes no Festival Folclórico pelo lado azul – era um dos itens individuais mais aguardados pelos torcedores do Caprichoso.

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