O cronograma de pagamento do Bolsa Família em julho tem início nesta quinta-feira, 18, em todo o país. Nos 62 municípios do Amazonas, 656,4 mil famílias serão contempladas a partir de um investimento de R$ 484,7 milhões do programa de transferência de renda do Governo Federal. O valor médio do benefício no estado em julho é de R$ 738,99, o segundo maior do país. Os repasses são escalonados de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários e seguem até o dia 31.
Dentro dos valores adicionais previstos no Bolsa Família, o Amazonas tem 368,4 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa R$ 150 a mais para cada criança dessa faixa etária presente na composição familiar. O investimento federal é de R$ 53,5 milhões.
Outros benefícios complementares, todos no valor suplementar de R$ 50, chegam a 615,8 mil crianças e jovens entre sete e 18 anos, além de 43,1 mil gestantes e 14,3 mil mulheres em fase de amamentação no estado. Os pagamentos desses benefícios somam R$ 31,9 milhões.
A capital, Manaus, permanece em julho com o maior número de famílias beneficiárias no Amazonas. São 273,8 mil, a partir de um investimento de R$ 191,5 milhões e valor médio de repasse de R$ 700,10. Na sequência dos cinco municípios amazonenses com maior número de contemplados no mês aparecem Parintins (21,2 mil), Manacapuru (20,7 mil), Itacoatiara (17,3 mil) e Autazes (15,3 mil).
O município de Santo Antônio do Içá, com 4,2 mil famílias atendidas pelo Bolsa Família, registra neste mês o maior valor médio pago pelo programa no Amazonas: R$ 889,56. Na sequência aparecem Jutaí (R$ 884,75), São Gabriel da Cachoeira (R$ 864,91), Benjamin Constant (R$ 848,55) e Santa Isabel do Rio Negro (R$ 846,97).
UNIFICADO — Assim como em maio e junho, neste mês, dentro das ações de enfrentamento a desastres, as 670 mil famílias dos 497 municípios gaúchos receberão o pagamento de forma unificada nesta quinta, por meio de repasse de R$ 453 milhões. Elas recebem o benefício no valor médio de R$ 675,48. O mesmo ocorre com famílias de Roraima (cinco municípios), Amazonas (três), Paraná (seis) e Sergipe (sete).
PRIMEIRA INFÂNCIA — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,43 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias amparadas pelo Bolsa Família recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor adicional de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
ADICIONAL DE R$ 50 – Outras 12,4 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de R$ 50 a cada integrante da família nesta faixa etária. O investimento em julho para saldar os dois benefícios é de R$ 710 milhões. Outros R$ 70 milhões garantem um adicional de R$ 50 a 1 milhão de gestantes e 401 mil nutrizes incluídas nas composições familiares.
PROTAGONISMO — Como de praxe no programa de transferência de renda do Governo Federal, ocorre o predomínio de mulheres como responsáveis familiares. Em julho, elas somam 17,39 milhões dos responsáveis familiares, ou 83,5% do total. Levando-se em conta o total de beneficiários, 72,8% se declaram de cor preta/parda.
VULNERÁVEIS — O Bolsa Família tem um público prioritário, em razão das famílias estarem em situação de maior vulnerabilidade. Em julho, do total de beneficiários, 226 mil são de famílias com pessoas indígenas, 254 mil de quilombolas e 378 mil com catadoras de material reciclável.
Com informação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República