Black Friday: Prodam dá dicas para evitar golpes na hora das compras

Golpe do site falso é o mais comum
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FOTOS: Divulgação/Prodam

Preços atrativos e promoções imperdíveis. Essas são as promessas do comércio durante a Black Friday, realizada anualmente sempre na última sexta-feira de novembro. E, apesar de ser uma data extremamente lucrativa para o comércio, é uma data igualmente lucrativa para criminosos. A empresa Processamento de Dados Amazonas S.A (Prodam) orienta que os consumidores tenham cautela para evitar prejuízos e não cair em golpes.

A especialista em segurança da informação da Prodam, Lilian Gibson, explica que momentos como a Black Friday são vistos pelos criminosos como uma oportunidade ideal para aplicar as técnicas de engenharia social e de phishing. A engenharia social faz uso de técnicas de oratória, estudo da psique humana e das vulnerabilidades dos ambientes alvo e prepara, em alguns casos, ataques personalizados.

“É quando você recebe pelo Whatsapp uma mensagem de uma pessoa se passando pelo vendedor da sua loja favorita, com alguma informação que dá a entender que você tem uma relação pessoal com ele. O criminoso te oferece um desconto único e exclusivo, mas para ter acesso você precisa clicar no link que ele te enviou ou confirmar algumas informações pessoais. Quando você clica, um software “maligno” (malware) se instala no seu celular e é capaz de coletar, por exemplo, seus dados pessoais”, explicou Lilian.

E o phishing, segundo a especialista, é uma técnica de crime cibernético que usa uma página web fraudulenta para imitar uma página original e, a partir de um link falso, coleta informações pessoais dos usuários ou desvia pagamentos. Durante períodos de grande apelo do comércio, inúmeras páginas falsas são criadas na Internet.

Assim, para aproveitar melhor esse período de ofertas, a especialista dá algumas dicas para o consumidor. Lilian orienta que, antes de qualquer compra, é preciso pesquisar e validar a origem da oferta.

“Sei que é tentador receber uma mensagem com uma promoção imperdível no WhatsApp ou e-mail, mas você nunca deve clicar nesse tipo de mensagem. O mais seguro e indicado é sempre acessar o site oficial da loja pelo navegador e conferir se a promoção existe mesmo. Também é sempre útil consultar a reputação do site ou do produto no “reclameaqui.com.br” antes de realizar a compra”, explicou.

Outra dica da especialista é não se deixar levar pelo impulso. Segundo Lilian, os criminosos sempre deixam rastros, mas os consumidores estão tão empolgados com as compras, que não percebem.

“Não caia em propagandas cujas mensagens sejam do tipo “última chance”. Ainda que seja uma promoção realmente muito boa, leve alguns minutos analisando o site: possui o cadeado de proteção no canto superior esquerdo da URL? As palavras no site estão escritas corretamente?  Pesquisar a faixa de preços do produto antes do período da promoção também é muito útil para ter certeza de que o desconto ofertado vale a pena e está dentro de um valor, realmente, viável”, finalizou Lilian.

Outros cuidados recomendados pela especialista em segurança da informação são:

• Proteções do Pix: limitar o valor dos pagamentos em Pix em determinadas horas do dia e pré-cadastrar beneficiários cujo volume da transferência precise ser maior. Confira se o destinatário do pagamento está correto e é o da empresa ou pessoa de destino desejado.

• Cartões: dar preferência aos cartões virtuais (de utilização única por compra). Se habilitou a opção de pagamento por aproximação, desative a função no app do seu banco sempre que for frequentar locais de grande movimentação, como centros comerciais.

• Antivírus: além dos computadores, os antivírus podem ser instalados também em dispositivos móveis (alguns com a licença que você já paga para o computador).

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