Bancas de artesãos são realocadas para o começo dos trabalhos na Praça Tenreiro Aranha

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A Praça Tenreiro Aranha, Centro, amanheceu de visual nova nesta quinta-feira, 20. Sem as 45 bancas de artesanato que ocupavam o passeio público, a área ficou livre para o começo dos trabalhos de recuperação da paisagem original, previstos no Plano de Aceleração do Crescimento – PAC Cidades Históricas, e que devem ser concluídos dentro de seis meses.

MR - 20-08-15 - RELOCAÇÃO DE ARTESÃOS (29)

“A reforma da Praça Tenreiro Aranha faz parte de um plano maior de requalificação do Centro Histórico. A Praça da Matriz, a Adalberto Vale e o entorno do Mercado Adolpho Lisboa são outras obras dessa primeira etapa, que vai dar cara nova a essa área mais antiga da cidade”, explica Glauco Francesco, à frente da Subsecretaria Municipal do Centro Histórico, que comandou a operação.

Além do órgão, a ação contou com mais de 100 funcionários das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), de Limpeza Urbana (Semulsp), do Trabalho, Empreendedorismo, Abastecimento, Feiras e Mercados (Semtef) e da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), além do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) e Guarda Municipal, que atuaram no apoio à realocação.

A ação

Foi preciso um cuidado especial com as barracas, porque a maioria é bastante antiga e feita artesanalmente. Com o formato de maloca, as paredes têm paxiúba e telhado de palha de bussú, material extremamente frágil. Os indígenas acompanharam de perto a remoção e, mesmo saudosos, afirmaram felicidade com a mudança.

“Vai ser muito melhor na Ponta Negra, porque lá é um ponto turístico muito bom. Então vai ser mais fácil vendermos os artesanatos”, diz a presidente da Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, Maria Brito Carvalho. “Os visitantes vão gostar mais ainda do novo local. Já tivemos a experiência de vender na Ponta Negra e foi maravilhosa. Vamos estar lá de braços abertos. Já aproveito para convidar toda a população a nos visitar”, completa a representante da Associação Indígena Wanano, Maria do Carmo Trindade Serra.

Além da Ponta Negra, outro grupo de artesãos foi transferido para o camelódromo da Floriano Peixoto, no Centro. Glauco Francesco lembrou as possibilidades que foram apresentadas ao grupo antes da realocação desta quarta-feira, 19.

“Provisoriamente, os artesãos tiveram três opções: ir para a Ponta Negra, para o camelódromo da Floriano Peixoto- bem próximo à Praça Tenreiro Aranha – ou ainda ficar em casa. Durante esse período, até que os espaços definitivos fiquem prontos (Central de Artesanato na Ponta Negra, Galeria dos Remédios 3ª etapa e Shopping T4), todos vão receber uma bolsa auxílio no valor de mil reais, além de cesta básica, também mensal, para a composição da renda que, provavelmente, deve sofrer perda com a mudança”, completa.

Para quem quiser visitar os artesãos nos novos endereços, a prefeitura informa a localização exata: Na Ponta Negra, eles estão com as barracas ao lado da pista de skate. Na Floriano Peixoto, o camelódromo provisório fica bem em frente à Praça da Polícia.

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