Amazonas discute estratégias para valorizar e criar mais oportunidades para o artesanato, em encontro nacional em Brasília

Estado tem ações de fomento e valorização da categoria, com promoção de oportunidades de divulgação e comercialização de produtos
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FOTOS: Divulgação/Setemp

Referência nacional e internacional, o artesanato amazonense tem ganhado destaque pela qualidade e singularidade. E com o objetivo de alavancar, cada vez mais, o desenvolvimento, a valorização e as oportunidades do setor e de seus profissionais, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), participa da Oficina de Planejamento Estratégico do Artesanato Brasileiro, que acontece em Brasília desde a quarta-feira (20/09), até esta sexta-feira (22/09).

A oficina, realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), é promovida pelo Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) da Secretaria de Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo, presente na estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), e objetiva discutir acerca das políticas públicas e diretrizes que norteiam o artesanato do país.

A ação conta com a presença de, aproximadamente, 80 representantes do setor no âmbito federal e estadual, além de instituições de ensino e da iniciativa privada, a exemplo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No Amazonas, a Coordenação Estadual do Artesanato é vinculada à pasta do Trabalho, que tem desenvolvido ações para fomento e valorização da categoria a partir da promoção de oportunidades de divulgação e comercialização de produtos em eventos promovidos ou apoiados pelo Governo do Estado. Além disso, tem os editais de chamamentos públicos para participação em feiras, e a realização de cadastro de artesãos no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), para obtenção da Carteira Nacional do Artesão.

Representando o Amazonas na oficina, a coordenadora estadual do Artesanato da Setemp, Cláudia Monteiro, destaca a importância das coordenações de representação estadual e nacional e do diálogo contínuo para impulsionamento de ações estratégicas voltadas para o desenvolvimento do setor como um todo.

“Essa oficina nasceu de alguns anseios de reuniões virtuais com os coordenadores dos estados. A gente sentia a necessidade de entender, tecnicamente, algumas bases que norteiam o artesanato. A oficina trata sobre as demandas de como os estados devem se planejar, como devem criar suas metodologias de trabalho e como o PAB nacional, enquanto programa que nos representa, pode dar esse suporte técnico para que a gente possa desenvolver nossas atividades no estado, com mais eficácia, com mais qualidade”, pontua Cláudia.

Entre as pautas presentes na programação para discussão e planejamento estratégico, está o escoamento das produções e o enfrentamento de desafios para ampliação das oportunidades de qualificação e de capacitação de artesãos.

Ainda segundo Cláudia, a ação oportuniza o aperfeiçoamento do artesanato do Amazonas e promove o diálogo e a troca de experiências com outros estados.

“A importância do Amazonas nesse evento se dá não somente para que a gente possa colher informações, mas como a gente pode apresentar aos outros estados, que é uma pergunta frequente nas feiras, o que é que o Amazonas tem que está dando tão certo nas ações, nos editais, nos eventos e por que o estado vem escoando tão bem os produtos artesanais”, destaca.

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