Cerca de 100 alunos das escolas municipais Rosa Sverner e Maria Auxiliadora Azevedo participaram na manhã desta sexta-feira, 1º, das atividades de comemoração dos 21 anos do Bosque da Ciência e de 17 anos do Projeto Circuito da Ciência.
Fotos: Lton Santos/ Semed
Na ocasião, os estudantes puderam visitar estandes que expunham diversas pesquisas, relacionadas à tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade.
A aluna do 9º ano da Escola Municipal Maria Auxiliadora, Karina Soares, visitou pela primeira vez o Bosque da Ciência. Após ouvir as explicações nos estandes, ela afirmou que o passeio foi uma aula de ciências a céu aberto.
“Tem bastante coisa interessante falando sobre ciências, uma coisa que vai enriquecer meu conhecimento. Ouvi também sobre a biodiversidade da nossa região. Eu achei bem legal. Eu gosto de ciências e já até pensei em ser bióloga”, revelou.
De acordo com a Coordenadora das Ocas do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Gina Gama, a parceria entre educação e a pesquisa científica foi consolidada e fortalecida ao longo dos 17 anos do Circuito da Ciência. Ela explica que, neste período, as atividades desenvolvidas já estimularem diversos estudantes a ingressarem no mundo científico.
“A Semed, através de suas escolas, sempre participou do Circuito da Ciência. Esse espaço aqui é aberto à comunidade e disseminador de conhecimento com relação à educação ambiental e, consequentemente, à qualidade de vida. Então, é mais um instrumento que os nossos alunos têm para adquirir conhecimento e colocar toda essa cultura da sustentabilidade no nosso cotidiano”, explicou.
O evento
Além do aniversário, a programação deu início às atividades do Projeto Circuito da Ciência, que em 2016 tem a meta de alcançar mais de dois mil alunos da rede pública de ensino em 10 eventos programados para o ano. A ação consiste em montar estandes e convidar escolas a conhecerem os projetos de pesquisa desenvolvidos no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
“O Bosque da Ciência é o principal instrumento de difusão científica entre o Inpa, a comunidade e as escolas e permite essa socialização na busca de popularizar a ciência. Isso para nós é a renovação de um espírito de buscar, através desses jovens, a alfabetização científica e, claro, que eles se formem em cidadãos ambientalmente corretos”, afirmou Gina Gama
Trabalhos expostos
Para a primeira edição do Circuito da Ciência, foram montados 15 estandes de temáticas variadas. A barraca do Sesc mostrou como funciona o processo de captação de imagens pelo olho humano. Já os estagiários do Inpa apresentaram informações acerca do Aedes aegypti. O estande foi ornamentado com mosquitos gigantes e os visitantes puderam aprender sobre o ciclo de vida desses insetos, como eles transmitem doenças, a forma de preveni-los e como fazer inseticidas naturais.
O estudante Ytalo Cruz, 14, do 8º ano da Escola Municipal Maria Auxiliadora, gravou no celular todas as explicações feitas nos estandes. “Eu gravei para focar em tudo e aprender mais”, disse.