Aleam organiza próximas reuniões externas voltadas à sociedade organizada

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As entidades que representam a sociedade civil organizada nos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócio serão os novos alvos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na realização de Sessões Especiais externas. A ideia é levar os parlamentares a reuniões com os representantes da Fieam, Cieam, FAEA e outras entidades da mesma maneira como já aconteceu no Comando Militar da Amazônia, em outubro do ano passado, e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), na última sexta-feira (11), por sugestão do presidente Josué Neto (PSD) acatada por todos os parlamentares.

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Nesses encontros, os deputados estaduais do Amazonas se abastecem de informações e dados a respeito das atividades desenvolvidas pelos especialistas, para avaliar a possibilidade de criar leis ou projetos que favoreçam tanto os segmentos envolvidos quanto a sociedade em geral. “Conhecer a região e seus recursos para criar políticas de desenvolvimento são fundamentais para o Estado”, avalia Josué Neto.

No CMA, por exemplo, o general de Exército Theophilo Gaspar de Oliveira revelou dados sobre tráfico de drogas e de animais na Amazônia, imigração ilegal, contrabando, garimpos ilegais, etc. Segundo ele, pelo menos 38 milhões de animais silvestres são retirados da Amazônia todos os anos, sem que exista fiscalização suficiente para cobrir os 11 mil quilômetros de fronteira da Amazônia. O militar demonstrou a preocupação do Exército com o que ele chamou de “grande vazio”, ou seja, a falta de órgãos de segurança que, de forma efetiva possam monitorar as fronteiras e assegurar segurança ao país. Os deputados estaduais enviaram essas informações à bancada federal no Amazonas, solicitando intervenção a favor da segurança nas fronteiras.

Com os cientistas do Inpa, os deputados estaduais conheceram os projetos desenvolvidos a respeito de sustentabilidade e preservação ambiental e conheceram as pesquisas em torno do gengibre amargo e das mudanças climáticas. O gengibre amargo se mostrou eficaz na cura de úlceras causadas por diabetes e pode ser uma alternativa para alavancar a indústria de fármacos no Amazonas. Já as mudanças climáticas afetam diretamente a população amazônica, em função da cheia e vazante dos rios, entre outros fatores.

O presidente da Aleam, deputado Josué Neto (PSD), adiantou nessa reunião que indústria de fármacos é um dos projetos do Governo do Estado e que todas as questões apresentadas na Sessão Especial serão levadas ao Executivo.

As datas das próximas reuniões ainda não foram definidas, mas a Mesa Diretora da Aleam informa que as conversas já estão adiantadas nesse sentido.

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