Técnicos da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) e engenheiros da empresa Águas de Manaus montaram uma força-tarefa para identificar as causas das falhas no abastecimento de água na segunda etapa do Residencial Viver Melhor 1, no bairro Lago Azul, zona Norte da cidade.
O problema chegou ao conhecimento da Ageman por meio dos moradores, que acionaram o atendimento via whatsapp do órgão regulador.
“Como sempre estamos na rua fazendo as vistorias e temos contato constante com moradores, às vezes eles nos acionam diretamente, quando há ocorrência de algum problema, principalmente relacionado à falta d’água, e um dos moradores nos avisou que a situação se estendia há alguns dias. Verificamos com a empresa Águas de Manaus, que não houve manutenção na localidade e por isso, foi feito o deslocamento da equipe da Ageman e da concessionária, ao conjunto Viver Melhor”, afirmou a diretora técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman, Suzy Tavares.
Além de medir a pressão da água nas unidades habitacionais e ouvir os moradores, as equipes estão fazendo um levantamento para localizar possíveis ocorrências de vazamentos que possam estar comprometendo o abastecimento de água no residencial. Segundo os moradores, a pressão da água está muito baixa, dificultando o abastecimento para os andares mais altos.
O conjunto Viver Melhor é abastecido por meio de sistema isolado. A maioria dos usuários está cadastrada na Tarifa Social. Uma avaliação prévia realizada pelas equipes da concessionária identificou a presença de ar na rede de água, o que dificulta a distribuição e o abastecimento para os apartamentos. Está sendo estudada a necessidade de instalação de mais ventosas no sistema.
“Estamos com nossos técnicos monitorando essas medidas e ouvindo os moradores para saber se o serviço já está sendo normalizado. Em alguns blocos o abastecimento já foi retomado. A pedido da Ageman, a empresa está realizando estudo para melhorias no abastecimento do conjunto, afim de evitar novas ocorrências de desabastecimento e baixa pressão”, concluiu Suzy Tavares.