General Heleno de 78 anos passa por exame no Exército e diz que tem Alzheimer desde 2018

Ex-chefe do GSI passou por exame médico e afirmou enfrentar demência desde 2018; prisão foi determinada por Moraes após trânsito em julgado da trama golpista
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


O general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Jair Bolsonaro (PL), foi preso nesta terça-feira (25) após a confirmação do trânsito em julgado da condenação no caso da trama golpista. Aos 78 anos, ele foi detido por equipes do Exército e da Polícia Federal e encaminhado ao Comando Militar do Planalto, em Brasília, onde iniciou o cumprimento da pena de 21 anos de prisão.

Antes de ser levado à cela, Heleno passou por exame de corpo de delito e afirmou aos peritos que convive com demência de Alzheimer desde 2018, além de sofrer de perda de memória recente, hipertensão e prisão de ventre. O registro médico aponta uso contínuo de múltiplos medicamentos.

O exame de corpo de delito é um procedimento padrão da perícia médico-legal, destinado a documentar as condições físicas do preso no momento da detenção, assegurando proteção tanto ao investigado quanto ao Estado.

A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Corte confirmar que não cabiam mais recursos na ação penal que condenou o general. Segundo a sentença, Heleno integrava o núcleo crucial da organização criminosa que atuou para tentar manter Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota eleitoral.

Heleno foi uma figura central no governo Bolsonaro, ocupando o comando do GSI entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022. Agora, cumpre pena pela participação na articulação golpista que, segundo o STF, colocou em risco a ordem constitucional do país.

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