Michelle Bolsonaro assumiu pessoalmente a tarefa de preparar todas as refeições enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Desde domingo, as marmitas deixam cedo a cozinha da ex-primeira-dama, ainda quentes, embaladas em potes transparentes. A iniciativa busca manter a dieta especial recomendada após as complicações gastrointestinais que Bolsonaro enfrenta desde o atentado de 2018.
O cardápio segue rígido: arroz branco, frango grelhado em tiras, omelete cortada em pedaços firmes e espigas de milho cozido tudo preparado com o mínimo de gordura, conforme orientação médica. O ritual deve se repetir diariamente enquanto durar a custódia.
Dentro da PF, a rotina é silenciosa e monótona. Bolsonaro está em uma sala especial com cama simples, banheiro privativo, frigobar, ar-condicionado e monitoramento constante. A TV permanece ligada quase o tempo todo, servindo de principal fonte de notícias e é por ela que ele acompanha as imagens de sua própria prisão, análises e debates políticos.
As visitas são restritas a médicos, advogados e familiares autorizados. Com o contato externo limitado, a circulação de informações passou a ser ainda mais controlada. Na segunda-feira, durante reunião do PL, ficou decidido que Flávio Bolsonaro será o porta-voz político do pai enquanto ele estiver preso. O senador deve visitou o pai nesta terça-feira, por apenas meia hora, conforme autorização do ministro Alexandre de Moraes.





































































