Manifestantes realizam protesto contra o PL da Devastação em São Paulo

Texto estabelece novo marco para o licenciamento ambiental no país
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FOTO: PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

 

Centenas de pessoas foram às ruas neste sábado (7), na Marcha pelo Clima, em São Paulo. Os manifestantes partiram do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e seguiram até a Favela do Moinho, que recentemente foi palco de atos de repressão por parte de agentes de segurança pública, com tentativas de remoção forçada de moradores.

A principal pauta que motivou o protesto foi a aprovação, no Senado Federal, na penúltima semana de maio, do Projeto de Lei (PL) 2.159/2021, que estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental no Brasil. O texto, que tramitou durante mais de duas décadas no Congresso Nacional, foi aprovado na Casa com 54 votos favoráveis e 13 contrários, e acende um alerta vermelho para ambientalistas pelo fato de relaxar regras em diversos cenários.

No protesto da capital paulista, manifestantes caminhavam agitando bandeiras com frases como “Não tem planeta B” e sob o som de palavras de ordem a exemplo de “Eu nunca vi, eu quero ver a reforma agrária no Brasil acontecer”. Em um dos discursos, uma das líderes participantes do ato afirmou que “não há mais o que fazer senão parar o aquecimento global”.

Outra liderança lembrou a tragédia desencadeada por conta das operações da empresa Braskem em Maceió e o papel do agronegócio, enfatizado por ela como “totalmente destrutivo, irresponsável e ligado à maior bancada do Congresso Nacional”. A Braskem levou diversos bairros da capital alagoana ao limite, provocando sua evacuação, como resultado da  extração de sal-gema nesses locais, caso grave que gerou grande repercussão e a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado.

utra liderança lembrou a tragédia desencadeada por conta das operações da empresa Braskem em Maceió e o papel do agronegócio, enfatizado por ela como “totalmente destrutivo, irresponsável e ligado à maior bancada do Congresso Nacional”. A Braskem levou diversos bairros da capital alagoana ao limite, provocando sua evacuação, como resultado da  extração de sal-gema nesses locais, caso grave que gerou grande repercussão e a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado.

Para a covereadora Nathalia Santana, integrante da bancada feminista, o texto, que ficou conhecido como PL da Devastação, pelas consequências que é capaz de provocar, evidencia o negacionismo climático presente no Senado e na Câmara dos Deputados.

“O PL vai colocar em risco todas as populações urbanas e rurais, incluindo populações indígenas, quilombolas. É importante destacar a zona urbana no debate sobre a proposta para a gente conseguir popularizar a pauta ambiental e conectar a devastação com a vida real das pessoas”, afirmou.

 

Da Agência Brasil

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