Casa das Artes apresenta quatro novas exposições que conectam arte, meio ambiente e tradições culturais

As novas mostras destacam temas relevantes como a importância da água para comunidades ribeirinhas e a riqueza das tradições do Boi-Bumbá
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FOTOS: Divulgação

A partir deste sábado (05/10), a Casa das Artes passa a receber sua nova programação com quatro exposições que refletem a riqueza e a diversidade da cultura amazônica. As mostras visam promover um diálogo profundo sobre a importância da arte na conscientização ambiental e na preservação das tradições locais, convidando todos a se envolverem com questões que impactam nossas vidas e nosso futuro.

A exposição “Traços e Cores: Expressões do Liceu”, com curadoria de Samantha Karlia e Francisco D’Almeida, reúne 20 obras de alunos do Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, apresentando a diversidade de técnicas e estilos dos estudantes. A mostra revela o processo criativo de jovens artistas em formação, expondo o público a composições que vão do figurativo ao abstrato, em técnicas como nanquim, aquarela e acrílica.

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O destaque está na evolução artística dos estudantes, que utilizam a liberdade de expressão como parte fundamental do processo educacional. “Esta exposição é uma celebração do crescimento técnico e pessoal desses alunos, que através da arte estão construindo novas formas de enxergar o mundo”, comenta Samantha Karlia.

Outro destaque é a exposição “Gotas de Saberes, Rios de Mudança”, fruto da parceria entre a Casa das Artes e a Virada Sustentável, este trabalho destaca o impacto das mudanças climáticas e a relação das comunidades ribeirinhas com a água. A mostra é parte do projeto Escola D’Água, da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), e apresenta registros fotográficos capturados entre 2016 e 2022, que ilustram o cotidiano das comunidades no baixo Rio Purus.

As imagens revelam como a água influencia a vida local, seja como fonte de sustento, meio de transporte ou elemento essencial para a sobrevivência. A exposição também propõe uma reflexão sobre a urgência de cuidar desse recurso natural e a necessidade de preservar o ecossistema amazônico.

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Dando seguimento as atrações, a mostra “Sinhás da Minha Vida: Um Olhar sobre a Sutileza da Sinhazinha da Fazenda”, que possui curadoria de Mateus Silva, deve atrair os amantes do Festival de Parintins. A exposição explora a complexidade das vestimentas das sinhazinhas, figuras centrais no Festival de Parintins.

Com peças criadas pelo renomado artista Paulo Rojas, o evento aproxima o público dos detalhes que compõem esses trajes que são resultado de uma tradição cultural que mescla técnicas ancestrais com inovação. “Cada peça conta uma história, uma memória afetiva e cultural, que carrega em suas linhas e cores toda a paixão do Boi-Bumbá”, afirma Rojas, que redefiniu o design dos figurinos no festival ao longo das últimas décadas.

Por fim, no corredor de exposição, o fotógrafo Cleomir Santos apresenta “Manaus Photo”, uma série de imagens que capturam a beleza de Manaus através de suas paisagens e patrimônio. Santos, com uma carreira multifacetada na fotografia e no jornalismo, documenta a cidade e suas transformações, destacando o patrimônio histórico e cultural da capital amazonense. Suas fotografias convidam o público a redescobrir a essência do ser manauara por meio de olhares poéticos e detalhados.

FOTOS: Divulgação

Essas exposições estarão abertas para visitação ao público até o final de outubro, reforçando o papel da Casa das Artes como um importante espaço de divulgação cultural em Manaus e de encontro para a valorização da arte e da cultura local.

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