Governo do Amazonas paga auxílio-moradia e famílias deixam abrigo na zona sul

Os últimos moradores das comunidades Manaus 2000 e Sharp saíram da área missionária de Cáritas na tarde desta terça-feira (28/03)
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Foto: Antônio Lima / Secom

As últimas famílias das comunidades Manaus 2000 e Sharp, que estavam alojadas na igreja Sagrada Família da área missionária de Cáritas, deixaram o abrigo na tarde desta terça-feira (28/03), após receberem do Governo do Amazonas o auxílio-moradia, no valor de R$ 550. Por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejusc) e a Igreja Católica, 20 famílias foram acolhidas no local, após ficarem desabrigadas, por conta da forte chuva do último sábado (25/03) na capital amazonense.

As famílias são beneficiárias do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), gerenciado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) que junto com uma força-tarefa, prestou toda a assistência aos desabrigados nas duas comunidades. De acordo com o órgão, todas as 63 famílias beneficiárias do programa que estavam em abrigo já receberam bolsa moradia transitória e estão acomodadas, enquanto aguardam a solução definitiva de reassentamento.

Nesta terça-feira, o Governo do Amazonas, por meio da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab) e da UGPE, acelerou o processo de reassentamento para as famílias que perderam suas casas.

“A Bolsa Moradia Transitória, nesse momento, foi algo de urgência. A Suhab e a UGPE atuaram para acelerar o trâmite processual dos beneficiários do programa, para que essas famílias não fiquem desabrigadas”, disse Karen Nascimento, assistente social da UGPE.

Foto: Antônio Lima / Secom

Videval José de Souza, de 56 anos, era morador da Comunidade Manaus 2000 desde 2020. Ele passou três dias no abrigo temporário e, na tarde desta terça-feira (27/03), recebeu o auxílio-moradia. Com a assistência prestada pelo Estado, o autônomo conseguiu um novo lugar para morar, no bairro Japiim, zona sul. Ele falou sobre os planos de reconstruir a vida em um novo lugar.

“Agora eu estou melhor, graças a Deus. Cada qual vai receber seu auxílio. Eu ainda não estou muito triste, porque eu sou sozinho, mas a família que tem filhos é outra situação. Meu plano é montar meu negócio de novo; trabalho com churrasco e acarajé. Graças a Deus eu vim para cá hoje”, disse Videval.

Além do auxílio-moradia, as famílias que saíram do abrigo receberam kits de higiene, cesta básica e água mineral. A Sejusc também continuará com o atendimento psicossocial com algumas famílias.

“Eles levam de suporte cesta básica, água mineral, kit de higiene, entre outras coisas. Vamos seguir com o acompanhamento psicológico, a Sejusc estará monitorando principalmente as crianças”, ressaltou a secretária-executiva da Sejusc, Anne Alves.

Ações

Responsável pelo abrigo, a Sejusc viabilizou, junto à Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e a UGPE, documentação, auxílio e transporte dos desabrigados para seus novos lares, além de fornecer alimentação durante as estadias.

São José

Outras 15 famílias, moradoras do bairro São José, que residiam próximo a um igarapé, que transbordou no sábado (25/03), seguem abrigadas na Escola Estadual Dr. Isaac Sverner e passarão a ser acompanhadas pelas equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).

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