Em reunião com profissionais da saúde, nesta quinta-feira (4), o governador Amazonino Mendes (PDT) destacou a recomposição dos direitos da categoria e avanços feitos no serviço de saúde nos 12 meses de seu governo. Para o candidato à reeleição pela coligação “Eu voto no Amazonas”, “ninguém mais nesse estado sofreu tanto com a falta de compromisso, com a falta de responsabilidade dos antigos governos, do que os funcionários da saúde pública”.
Aproximadamente 4 mil servidores da saúde pública participaram do encontro com Amazonino, realizado em uma casa de eventos na zona oeste de Manaus. O governador declarou que busca retomar a qualidade da saúde deixada há 15 anos, quando saiu do governo. “Deixamos a saúde completamente diferente, e repito: vocês foram as grandes vítimas das antigas gestões, tanto quanto os pacientes abandonados do nosso querido Amazonas. Assim, estamos aqui como parceiros e peço a vocês que encarem esse processo, esta luta, como uma caminhada de salvação, de resguardo, de defesa, contra aqueles que sempre estão de plantão para assaltar o pobre estado do Amazonas”, disse.
Em sua fala, o governador ressaltou ainda que continuará a convocação de candidatos aprovados em concurso de 2014, para diminuir a terceirização na saúde e valorizar os profissionais. “Já chamamos 2.500 concursados de 2014, e faltam mais 1.016. Vou chamar todos eles. Nós queremos fazer parceria com você, profissional, não com as empresas”, afirmou Amazonino Mendes.
Para o médico infectologista Marcus Guerra, da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), a gestão de Amazonino foi importante para um resgate da saúde. “Hoje podemos conversar com todos os fornecedores de uma forma tranquila, e somos abastecidos corretamente com o que necessitamos. Houve melhorias na estrutura física da Fundação. Também houve ganho de ordem dos funcionários, como o auxílio alimentação, que influenciou muito no astral das pessoas, na entrega das pessoas para fazer suas atividades. Os serviços terceirizados hoje estão todos regularizados, de forma que a gente pode dizer que a saúde encontra-se em boas mãos”.
Os profissionais da saúde salientaram ainda que é necessário experiência para governar o Amazonas, considerando o passado recente de corrupção e desmonte da área da saúde. “A desestruturação da saúde foi muito grande, estávamos praticamente largados. Alguns médicos de cooperativas tiveram que fazer empréstimo bancário para pode sobreviver. Então, imagina alguém que não tem nenhuma vivência para governar?”, declarou o médico Marcus Guerra. “Uma pessoa despreparada não pode assumir o governo porque nós já tivemos muitos problemas lá atrás, nos últimos governos, e agora que estamos conseguindo avançar, o Amazonas não pode parar”, completou a enfermeira Fabiane Silva.