Contrato de R$ 62,3 milhões foi direcionado por Artur para beneficiar empresa Mamute

O Ministério Público do Estado (MPE-AM) irá investigar um contrato de R$ 62,3 milhões de reais firmando por Artur Neto com a empresa Mamute para a realização de serviços vinculados à Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp).
De acordo com a matéria do Jornal a Crítica desde domingo ( 23) o Prefeito de Manaus Artur Neto (PSDB) está envolvido em mais um escândalo são fortes os indícios de favorecimento na licitação para beneficiar a empresa Mamute que contou com a chancela do prefeito Artur, do secretário da Casa Civil, Márcio Noronha, e do titular da Semulsp, Paulo Rocha Farias. A empresa já recebeu da prefeitura um total de R$ 13,5 milhões.

Na semana passada, A Crítica mostrou que o prefeito Artur Neto e Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) estão sob investigação do MPE-AM por conta de quatro contratos firmados com empresas de presos na Operação “Maus Caminhos”. Um dos contratos, no valor de R$ 1,7 milhões, é 95% maior que um contrato firmado um ano antes para o mesmo serviço e tem indícios de superfaturamento. A empresa que foi contratada para fazer serviço de Call Center do SAMU e combate ao mosquito da Dengue funciona numa lavanderia no bairro da Praça 14.
Documentos que o jornal A Crítica teve acesso mostram que a denúncia da fraude foi registrada pelo aposentado Edson Marques da Silva no Cartório de Títulos e Documentos no dia 18 de novembro de 2015. Sete dias antes da primeira data marcada para abertura das propostas e quatro meses antes do ato de homologação do processo licitatório pela Comissão Municipal de Licitação (CML), o resultado foi antecipado e registrado em cartório.

Na denúncia registrada em cartório e já nas mãos do MPE-AM, o aposentado relata que um servidor teria participado da reunião que montou o esquema, na qual estavam presentes também o prefeito Artur Neto, o titular da Semulsp, Paulo Rocha Farias, o subsecretário da Seinfra, Franklin Pinto, o secretário da Casa Civil, Márcio Noronha, e o presidente da CML, Victor de Góes.






































































