Na Sessão, coordenada pelo presidente da Casa, deputado Josué Neto (PSD),reunião do Parlamento Amazônio debate seca na Amazônia

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Em palestra sobre a situação dos rios na Amazônia, nesta quinta-feira (25), durante o a reunião do Parlamento Amazônico na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marco Antônio de Oliveira informou que a previsão é de que a vazante do Rio Negro seja acima da média este ano.

JOSUÉ NETO_ENTREVISTA (EM)

Na Sessão, coordenada pelo presidente da Casa, deputado Josué Neto (PSD), o assunto foi abordado por conta do interesse social e econômico que envolve os rios, já que é o principal meio de acesso às cidades e comunidades mais afastadas da capital do Amazonas.

As informações sobre as cheias e vazantes dos rios, segundo o presidente do Parlamento Amazônico, deputado Sinésio Campos (PT), deverão embasar projetos como a implantação do Eixo Manta-Manaus, que prevê o uso dos rios para transporte de cargas, e a interligação de hidrovias do Amazonas, com a de outros Estados.

Na palestra do superintendente Marco Oliveira, ele informou que os rios Maranhão e Ucayali, que ao chegar no Brasil formam o rio Amazonas, tiveram, este ano, médias semelhantes as maiores vazantes já registradas, o que pode gerar efeitos acentuados na vazante dos rios no Amazonas. “Não podemos dizer se será a maior vazante de todos os tempos, mas podemos esperar sim, uma vazante acima da média”, disse.

O Rio Madeira, segundo ele, apresenta queda no nível, semelhantes às médias da maior vazante da história, que foi a 1969. O Rio Madeira ainda tem previsão de vazante até outubro, segundo ele. Isso baseado nas médias de anos anteriores, mas ainda não é afirmar até quando os rios devem secar esse ano.

Apesar das oscilações, de seca e cheia, o geólogo afirmou que estas sempre irão existir, e que o Amazonas, pelo menos nos próximos mil anos, poderá fazer uso dos rios como via de transporte de cargas. No entanto, informou que Estados do Nordeste poderão ter problemas nos próximos anos, porque a previsão é de que o clima por lá seja cada vez mais seco.

Diante disso, os deputados ressaltaram a proposta já feita por alguns políticos e geólogos, de transferir águas do Amazonas, para outros Estados.

Participaram da Sessão a Superintendente da Zona Franca de Manaus, Rebeca Garcia, o presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Henrique Alves Martins e  representantes das Assembleias Legislativas dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal e que formam o Parlamento Amazônico.

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