José Melo defende aumento de crédito e redução de burocracia para produtores rurais

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Divulgação

Candidato do Pros à reeleição, o governador José Melo planeja expandir o crédito e reduzir a burocracia para a produção rural no interior do Amazonas. Em entrevista concedida à Rádio Rio Mar AM, nesta terça-feira, dia 14 de outubro, Melo afirmou que manterá subsídios para a produção e destacou a criação dos programas Banco do Povo e Casa do Produtor Rural, entre as medidas para beneficiar o setor primário.

Segundo o governador, os dois novos programas de governo trarão benefícios diretos para as famílias agricultoras. Com a Casa do Produtor, Melo vai reunir todos os órgãos que trabalham no atendimento ao setor produtivo, montando uma espécie de PAC (Pronto Atendimento ao Cidadão). Serão montadas estruturas do Idam, Ipaam, ADS, Iteam e Afeam para o atendimento dos produtores, concentrando os serviços de assistência técnica, crédito rural, licenciamento ambiental, regularização fundiária e apoio a comercialização.

Outra proposta com impacto positivo para o segmento é o Banco do Povo para oferta de crédito e consultoria de atividades econômicas de pequeno porte. A expectativa é incentivar a formalização e a abertura de novos empreendimentos. Os financiamentos terão juros de 3% ao ano, sete vezes menor que as condições dos bancos privados. Os empréstimos podem chegar a até R$ 15 mil por pessoa, de acordo com o perfil do negócio. A expectativa é financiar 70 mil empreendimentos em todo o Estado, investimentos que devem alcançar R$ 1,2 bilhões em quatro anos de governo.

Outra frente de investimentos será no asfaltamento e abertura de vicinais, disse Melo. As medidas devem facilitar o escoamento da produção gerada nos municípios e estimular novas atividades. Essa infraestrutura também é uma das bases do programa de incentivo à piscicultura e fruticultura no interior, explicou o candidato. “Vamos asfaltar três mil quilômetros de estradas e colocar projetos importantes como a piscicultura, produzir frutas, implantar a cultura da mandioca, desenvolvida pela Embrapa em Cruz das Almas, que dá produção seis vezes maior. Nosso governo vai fazer tudo isso subsidiado”, frisou.

Para alcançar a meta de transformar o Amazonas no maior produtor de peixe em cativeiro, a cultura será proliferada em todos os municípios. A vocação econômica das cidades será intensificada em consórcio com os projetos de peixe, disse Melo, usando como exemplo Careiro da Várzea.

“Careiro da Várzea tem vocação para criação de gado, sobretudo leiteiro, e vamos continuar com ele sendo o maior produtor e também consorciar com a criação de peixe, de mandioca e frutas”, resumiu.

Durante a entrevista radiofônica, o governador disse ainda que tem metas de longo prazo para o desenvolvimento do Estado, através de potencialidades regionais. A ideia de José Melo é estender o modelo de incentivos tributários aplicado às indústrias do Polo Industrial de Manaus como forma de desenvolver novos polos econômicos no Estado, como a piscicultura e a criação de uma indústria petroquímica, de fertilizantes, e polo de Biocosméticos e fármacos. Além da redução do ICMS, a proposta é oferecer terrenos para a instalação das novas iniciativas econômicas.

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