Cortes dos recursos da União estão prejudicando o Amazonas, diz Josué Neto

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O presidente Josué Neto (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), durante o grande expediente de quarta-feira (1º), para lembrar que a crise enfrentada pelo Estado e as medidas adotadas pelo Governo Estadual para combatê-las são reflexos dos cortes feitos pelo Governo Federal. Josué Neto disse ser “muito fácil criticar as medidas e ir pra rua fazer protestos” quando a verdade é que o que o Amazonas vive as consequências do que aconteceu há três meses e meio atrás. O presidente referia-se à redução dos recursos federais feitos pelo governo da presidente Dilma Rousseff em áreas como Minas e Energia, Saúde, Educação, Cultura e no PAC Habitação.

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“As medidas adotadas pela presidente Dilma estão se refletindo em todos os Estados do Brasil e não somente no Amazonas, uma vez que uma parte substancial dos recursos da Saúde e da Educação vem de repasses do governo federal”, analisou.

O deputado Josué Neto citou uma notícia publicada no site do G1 Globo, em 19 de fevereiro passado, sob o título “Minas e Energia, Saúde e Educação tem os maiores bloqueios do orçamento”, como reforço ao seu discurso, discriminando os números dos cortes efetuados nas respectivas áreas: Minas e Energia perdeu R$ 3,1 bilhões; Saúde R$ 2,5 bilhões; Educação R$ 1,3 bilhão; PAC/Habitação R$ 4,2 bilhões; e Cultura R$ 900 milhões. Segundo ele, são esses cortes que hoje obrigam o governador José Melo (PROS) e outros governadores brasileiros a tomar medidas “drásticas e antipáticas” nessas áreas.

Referindo-se especificamente aos ajustes feitos pelo governador José Melo, o presidente Josué Neto disse que não se pode ter a irresponsabilidade de dizer que ele está fazendo errado, porque na verdade o governo estadual está sendo obrigado a fazer ajustes diante da queda nos repasses federais para os Estados. “E não há como fazer investimentos, nem melhorias nos setores de Saúde e Educação, sem os recursos da União”, reforçou.

Josué Neto pediu mais reflexão dos opositores do governo, inclusive porque, assim como todos os amazonenses, o governador José Melo também está decepcionado com este momento que vive o País. “Daqui a pouco as pessoas vão perceber que não há mais casinhas do ‘Minha Casa Minha Vida’, porque foi onde houve o maior corte. Da mesma forma que o programa Luz para Todos está paralisado no Amazonas desde o ano passado, por falta de recursos”, apontou.

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