Concultura faz doação de livros para UEA e anuncia Prêmios Literários nesta quinta-feira

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Foto: David Batista / Manauscult

O Conselho Municipal de Cultura (Concultura) realiza nesta quinta-feira, 26/10, a doação de livros para biblioteca da Escola Normal Superior da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), a partir das 17h. A ação é parte das comemorações dos 348 anos do aniversário de Manaus.

Além das doações de livros, o Concultura realizará o lançamento dos Prêmios Literários da cidade de Manaus. A premiação é voltada a obras inéditas, em língua portuguesa, de escritores brasileiros. O evento é gratuito tem o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).

O olhar de três pensadores amazonenses sob diversos aspectos de Manaus: econômico, histórico e a relação de pertencimento com a cidade foi a tônica do “Manaus em Debate”, que reuniu a historiadora Etevilna Garcia, o escritor Márcio Souza, e o poeta Celdo Braga na noite desta quarta-feira, 25/10, no auditório da Academia Amazonense de Letras.

O Manaus em Debate é um projeto desenvolvido pelo Concultura há quatro anos e que, pela primeira vez, foi realizado no Centro Histórico de Manaus. “O extraordinário deste debate são os pontos cruciais que foram discutidos do processo histórico com os nossos palestrantes. Estamos aproveitando para fazer esses debates e esperamos que ano que vem possamos ter recursos para realizar novamente”, afirmou o escritor e presidente do Concultura, Márcio Souza.

A historiadora e professora Etelvina Garcia ministrou a palestra “Manaus: História e Memória”. O objetivo foi levar aos participantes uma análise contextualizada sobre o surgimento da capital e como e ela veio se desenvolvendo economicamente até os dias atuais.

“Nos dias de hoje, em plena época do conhecimento, o que se observa é que as coisas continuam difíceis nas sociedades das economias periféricas, que têm uma história sedimentada e apoiada na exportação de madeira e em matérias primas; que não tiveram condição de valorizar a importância da produção de conhecimento. Então é muito importante que a gente comente sobre essas questões em um debate e que a juventude faça uma reflexão”, disse.

Já Celdo Braga abordou a o tema “Paisagem Sonora e Poética de Manaus”, onde ressaltou a falta de conscientização das pessoas e o distanciamento em relação à Amazônia. “Uma das coisas que tenho desenvolvido tanto na parte musical quanto poética é a quebra de relacionamento do habitante com as coisas daqui; isso pode ser verificado na poluição dos igarapés que, antes eram um lugar de lazer hoje não é mais, justamente porque as pessoas não reconhecem mais a relação de pertencimento com o lugar”, afirmou.

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