Amazonas resisti contra a construção de presídio federal em Iranduba

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Foto: Valdo Leão - Secom

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prevê, em seu orçamento para 2018, a liberação de R$ 22,5 milhões para a implantação de uma unidade prisional de segurança máxima no km 22 da estrada que dá acesso às obras da Cidade Universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A estimativa é de que os trabalhos iniciem no mês de janeiro.

Durante as discussões da audiência pública, o deputado Ricardo Nicolau convocou o Legislativo, Executivo e Judiciário, além da sociedade civil organizada, a pressionarem o Governo Federal contra a medida. Para o parlamentar, um novo presídio pode contribuir para o aumento da criminalidade e representar riscos para a população de todo o Estado.

“ O Amazonas não precisa de um novo presídio, precisa de investimentos para melhorar os que já existem aqui. Primeiro é preciso fazer a tarefa de casa, cuidar da estrutura que já temos e que cuidamos muito mal”, avaliou o deputado

Na  audiência pública sobre o tema o contrato firmado entre o governo do Estado do Amazonas e a Umanizzare foi criticado, a empresa não cumpre uma série de exigências de contrato, não é aceitável que haja um custo de quase 5 mil reais por preso, equivalendo a um hotel cinco estrela

De acordo com denuncias  o quadro carcerário atual favorece episódios como o massacre em que 54 detentos foram assassinados em janeiro deste ano.

 

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