Nova tecnologia baseada em inteligência artificial possibilita a comunicação entre surdos

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A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou no final do ano passado o projeto “Giulia – Mãos que Falam”, um kit tecnológico baseado em inteligência artificial que promete ajudar a facilitar a comunicação de pessoas surdas.

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Ao todo, 100 pessoas surdas estão sendo contempladas nesta primeira fase do projeto pelo Governo do Estado, agora a ferramenta começa a chegar ao seu público alvo e, antes de usar o equipamento, os beneficiados estão passando por um treinamento especial realizado na Secretaria de Estado da Pessoa com Deficiência (Seped).

Os primeiros aparelhos do Giulia foram viabilizados pelo governo estadual através de apoio da empresa Recofarma, no valor de R$ 800 mil.

Baseada em inteligência artificial a nova tecnologia possibilita a comunicação entre surdos e pessoas que não sabem a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

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Com a ferramenta, a pessoa surda consegue expressar necessidades e também entender o que o interlocutor está falando. O Giullia também possui um gravador de voz que transforma tudo em mensagem de texto, para que a pessoa com deficiência auditiva possa acompanhar.

 Criado no Laboratório de Robótica e Automação da UEA, o projeto de tecnologia assistiva está sendo patenteado.A Seped faz o acompanhamento e monitoramento do processo de adaptação da tecnologia e a interlocução entre os usuários surdos e a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), parceira no projeto, que oferecerá o suporte ao kit Giulia (braçadeira e celular Android).

O projeto tem o apoio da primeira-dama do Estado, Edilene Gomes de Oliveira, e foi idealizado pelo professor da UEA, Manuel Cardoso, a tecnologia consiste no desenvolvimento de uma braçadeira com sensor que traduz em som o significado de movimentos de quem está utilizando o aparelho. A braçadeira é posicionada logo abaixo do cotovelo, onde são captados os sinais biológicos dos músculos do antebraço e da mão. O sensor capta esses sinais e os transmite, via “Bluetooth”, para um aparelho celular.

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Mais  de 30 sinais estão decodificados no aparelho e o uso contínuo dos beneficiados servirá para aperfeiçoar e inserir novidades, outros 50 sinais já estão em processo de inclusão. O Giulia nunca vai substituir o intérprete, mas o aplicativo serve para casos emergenciais onde não se tem um intérprete e assim o aplicativo pode ser usado também como suporte.

Fotos: Vitor Souza 

 

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