Governo do AM incentiva pesquisa sobre plantas medicinais em comunidades tradicionais do Médio Solimões

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Foto: Acervo da pesquisadora Tabatha Benitz

Projeto de pesquisa apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), mapeia o uso de plantas medicinais e insumos fitoterápicos da rede produtiva em comunidades tradicionais abrangidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), Floresta Nacional (Flona) de Tefé e área rural de Tefé (município a 523 quilômetros de Manaus).

O estudo recebe apoio da Fapeam via Programa Mulheres na Ciência – Edital nº 001/2021, iniciativa do Governo do Estado que visa estimular a participação de mulheres na coordenação de propostas nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Ciências Agrárias no interior do estado do Amazonas, com a finalidade de dar visibilidade a projetos e promover o protagonismo feminino no sistema local de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

De acordo com a coordenadora da pesquisa, a bióloga e analista de Inovação e Pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Tabatha Benitz, o estudo faz parte do plano de ação que vem sendo discutido como estratégico para o desenvolvimento do Polo BioAmazonas, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento da cadeia de fitoterápicos no Amazonas; bem como para as ações do Núcleo Marapuama da RedesFito, que atua no incentivo e desenvolvimento de arranjos ecoprodutivos locais.

Além disso, a pesquisa tem intenção de gerar novas oportunidades para o desenvolvimento socioeconômico, contribuir para o conhecimento científico da temática na região, subsidiar o Polo BioAmazonas e o Núcleo Marapuama com informações para implementações de projetos futuros, incentivar e contribuir com a discussão para implementação de farmácias vivas na região do Médio Solimões e fortalecer o conhecimento dos produtores sobre seu potencial produtivo, ampliando a possibilidade de geração de renda.

Entre as plantas e vegetais apontados estão: pião-roxo, pião-branco, coerama, quebra-pedra, roxinha, vinagreira, mulata-catinga, mastruz, mucuracaá, maracujá, manjericão, mão-aberta, jambu, juntinha, alfavaca, cravo, cominho, capim-santo, chicória, bacurau, orelha-de-porco, cubiu, cipó-ambé, mutuquinha, amor-crescido, açaizinho, arruda, cajurana, camapu, entre outras.

“Já foram realizadas expedições no período da seca para coleta de material botânico, e agora estamos executando a etapa de coleta de material botânico no período da enchente e entrevistas com os detentores do saber tradicional”, informou Tabatha Benitz, acrescentando que, a partir de julho, as identificações taxonômicas serão feitas de forma sistemática.

A pesquisa está sendo realizada nas comunidades de Vila Alencar e Boca do Mamirauá, na RDS Mamirauá; nas comunidades de Bom Jesus e Tauari, da Flona de Tefé; e nas comunidades rurais de Tefé, Missões e Maranata.

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