Wilker Barreto destaca manifestação e diz que o Brasil perde 200 mil postos de trabalho por mês

Facebook
Twitter
WhatsApp

Os protestos contra a presidente Dilma, ex-presidente Lula e à corrupção, que levaram milhares de pessoas às ruas de todo o Brasil, no último domingo (13), foi tema do discurso do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), na tribuna da Casa Legislativa, na manhã desta segunda-feira (14).

wilker

Foto: Tiago Corrêa – DIRCOM/CMM

Wilker Barreto conclamou todos a uma reflexão sobre a situação em que o país vive, ressaltou a motivação que levou a população a ir para as ruas protestar. “Vejo de forma clara, e aqui não é bandeira política, que milhares de pessoas que não concordam com os rumos que tomou o Brasil e o PT, foram às ruas. O PT jogou sua biografia no lixo. Não pelos idealizadores, que foram expurgados, mas pelo ‘modus operandis’ adotado por quem está no poder, que se assemelha a Cosa Nostra, a máfia”, disse ele, referindo-se a reportagem da Revista. “O que levantou a Veja é o de que os que não concordavam com eles foram mortos, como ocorreu com o prefeito Celso Daniel (ex-prefeito de Santo André, assassinado em 2002). E a revista mostra isso com riqueza de detalhes”, destacou.

Em seu discurso, o presidente assegurou que haverá instabilidade política e econômica para o Brasil nos próximos anos, se continuar com esse governo, conforme analisam os economistas. Segundo ele, dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) dão conta de que o país vem perdendo por mês 200 mil postos de trabalho. “Ou seja, as empresa do Brasil na Bolsa (de Valores) valem R$ 1 trilhão de dólares a menos”, argumentou.

De acordo com Barreto, o país está caminhando para a maior recessão da história do Brasil. “E sabem as frases daqueles que sangram o país? É que não vai haver golpe e que isso é um movimento de quem perdeu as eleições”, completou. “O Brasil está definhando. Os economistas não conseguem enxergar o fim da recessão até 2018. Está tão clara a forma de condução equivocada do governo, que a cada ameaça de queda, as bolsas aumentam e o dólar cai”, disse.

O presidente da CMM advertiu que, em qualquer democracia do mundo, as vozes das ruas já teriam sido ouvidas, e a presidente Dilma já tinha pedido para sair. “O Brasil está à beira do abismo. Estão conseguindo quebrar o país, empresas estão fechando, estão falindo as empresas. Conseguiram quebrar a maior empresa do país”, ressaltou, referindo-se à Petrobras.

Wilker Barreto não acredita que ainda existem dúvidas de que a campanha da presidente Dilma foi financiada por dinheiro de caixa 2. “Será que ainda existe alguma dúvida de que a campanha não fora financiada por parte das empresas envolvidas na Lava Jato?. Quem em sã consciência faz ato de solidariedade e assina em baixo a prestação de contas apresentada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da candidata eleita Dilma?”, questionou.

Wilker Barreto acredita também que, em breve, os donos das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht vão entregar João Santana, o marqueteiro da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O Brasil só não caminha na direção da Venezuela, que é governado por um mais louco que a Dilma, porque é um país maior e mais unido. Eu queria estar equivocado, e não fazendo esse discurso, mas não estou”, garantiu.

O presidente criticou também os movimentos pró-Dilma, que realizaram atos de apoio à presidente. “Pode pegar o CNPJ ou o CPF desses movimentos. Quantos milhões não foram repassados para a CUT (Central Única dos Trabalhadores), movimentos sociais, ou alguém tem dúvidas de que essas 400 pessoas do movimento estão na conta da prefeitura de São Bernardo do Campo?”, disse.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Telegram
Print

MATÉRIAS RELACIONADAS

TCE - EM PAUTA

MANAUS

ASSEMBLEIA EM PAUTA

CÂMARA EM PAUTA

SÉRIE O AMAZONAS