SUFRAMA participa de encontro de segmento eletroeletrônico

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A importância do setor eletroeletrônico para o Polo Industrial de Manaus (PIM) foi ressaltada pela superintendente da SUFRAMA, Rebecca Garcia, no final da tarde de terça-feira (01), na abertura do “Primeiro Encontro Nacional do Segmento Eletroeletrônico”. O evento, com duração de três dias, ocorre no Centro de Convenções Josias Góes Garcia, localizado no Balneário do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, no KM 27 da rodovia AM-010, e reúne diretores sindicais de vários Estados do País, além de representantes da Confederação Nacional de Metalúrgicos e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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A superintendente explicou que o polo eletroeletrônico continua sendo o maior responsável pelo resultado global do PIM, com maior representatividade no faturamento e na geração de mão de obra. Entretanto, o setor também foi afetado pela crise econômica e reduziu seus índices. Em 2014, por exemplo, o Eletroeletrônico liderou o faturamento do Polo com participação de 32,71%. Ano passado, o percentual caiu para 29,59%.

“Temos que ressaltar que a crise não é o fim do mundo. Crises fazem parte do ciclo econômico. O PIM mesmo passou por crises muito piores. No início dos anos 90, com a abertura econômica, ficamos com apenas 30 mil empregos. E o PIM superou aquela crise e saiu mais forte. É o que vai acontecer com essa crise. Vamos vencê-la e sairemos dela ainda mais fortalecidos”, pontuou Rebecca.

Para enfrentar a crise, destacou a superintendente, duas medidas principais estão sendo adotadas pela SUFRAMA. A primeira é a busca pela agilização no processo de aprovação de Processos Produtivos Básicos (PPBs). “Desde dezembro já conseguimos a liberação de seis PPBs”, frisou, ressaltando também que a futura aprovação do PPB para eletroportáteis deve atrair novas empresas e gerar muitos empregos. A segunda medida é a ênfase na exportação. “A Zona Franca de Manaus (ZFM) foi criada para substituir importações e idealizada para vender para os brasileiros. Acreditamos que já temos maturidade e qualidade suficientes para vender nossos produtos em qualquer lugar do mundo. Por isso, apostamos na exportação”, salientou.

Ao final da palestra, a superintendente respondeu algumas questões feitas pelo público. Entre elas, a questão da diferença salarial paga para homens e mulheres e a responsabilidade pelas vias do Distrito Industrial. “O Distrito Industrial 1 e 2 são considerados bairros de Manaus. Por isso, a prefeitura cobra de moradores e empresas tributos, taxas e impostos como o IPTU, a taxa de lixo e a taxa de iluminação pública”, ressaltou. Ainda na fase das perguntas, a superintendente também esclareceu que há muito tempo as indústrias do PIM deixaram de ser montadoras e que foi formada uma cadeia de produção totalmente verticalizada. “Um exemplo é a produção de motocicletas”, explicou.

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