“Sofri, mas a vida está me recompensando”, diz Elza Soares, musa da Sapucaí.

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Quando entrar no carro abre-alas da Mocidade Independente de Padre Miguel, às 3h45 da segunda-feira, 4, Elza Soares não estará apenas fechando os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio. Também será o fim de um Carnaval intenso para a cantora, dona de uma agenda tão cheia que poderia fazer rainha de bateria perder o rebolado de cansaço.

Nesta temporada de folia, Elza já foi madrinha de bloco de rua, vai cantar em dois camarotes na Sapucaí e será destaque da última escola a desfilar no sambódromo carioca. E nem tente se mostrar impressionado com o vigor da artista aos 80 “e alguns” anos, que ela dá um daqueles “abafa o caso” ligeiro. “Minha idade? Bom, eu acordei agora pouco, então devo ter uma hora e meia de renascimento mais ou menos”, brinca.

Mas é preciso retroceder mais que uma hora e meia no tempo para falar sobre a trajetória de Elza. É o desafio que a Mocidade tem pela frente: no Carnaval de 2020 a escola irá contar a história da cantora na avenida. Um enredo que deve emocionar ao narrar uma vida de dores causadas por uma infância na pobreza extrema, uma juventude brutalizada pelo machismo e as inúmeras perdas de uma mulher que sempre “reconhece a queda, não desamina, levanta a poeira e dá a volta por cima”. Só para citar um dos sambas imortalizados pelo timbre rascante de sua voz.

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