Serviço de hemodiálise do Hospital Universitário do Amazonas ampliará atendimento na região

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O Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), de Manaus, com a implantação do Serviço de Nefrologia, vai ampliar a capacidade de atendimento à população do Amazonas, especialmente pacientes de hemodiálise, de média e alta complexidade. A nova estrutura do Serviço de Diálise do hospital foi entregue nesta sexta-feira, 28, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, que na ocasião também assinou as autorizações de funcionamento dos campi de Iranduba e de Boca do Acre do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

“Temos uma falta absoluta de vagas de atendimento para hemodiálise no Norte do país, não só no Amazonas”, observou o ministro. “Para as muitas pessoas que estão esperando na fila para atendimento, muitas vezes tendo que recorrer a outros estados, ter essa estrutura à disposição é muito importante. Além disso, vamos formar mais pessoas para trabalhar na saúde, sejam médicos ou enfermeiros, que poderão ter uma formação melhor.”

O Serviço de Nefrologia vai funcionar na torre dois do novo prédio da HUGV. A construção do novo prédio está orçada em R$ 37 milhões, que já foram parcialmente liberados. Além da nefrologia, o local também terá laboratório, farmácia, salas de aula e setores administrativos. Mais de 37% da obra já foi executado. O término está previsto para setembro de 2019. Este ano, foram liberados R$ 14,4 milhões para a conclusão da obra.

Serão 18 pontos de hemodiálise – atualmente, o hospital operava com 12 pontos. A unidade terá capacidade para até 30 máquinas, duplicando a capacidade de filtração da água (osmose). Com o início de funcionamento do novo setor, o HUGV vai tentar viabilizar sua entrada no programa de transplante renal. A previsão é a de que em 25 dias o atendimento seja iniciado.

O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Kleber Morais, disse que o HUGV é “um dos melhores da nossa rede”.

Fundado em 1965, o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) é um hospital-escola que presta serviços de assistência à saúde da população da Região Norte com excelência e qualidade, além de desenvolver atividades de Ensino e Pesquisa no âmbito multiprofissional. É um hospital de pequeno porte, com 159 leitos e taxa de ocupação média de 48%.

O superintendente do HUGV, Julio Mario de Melo e Lima, comemora a nova estrutura. “A ideia é que a gente atenda, em três turnos, 118 pessoas por mês. Temos a demanda dos pacientes que eram nossos, tivemos que fechar a unidade e agora eles vão retornar. A nossa unidade tem condições de atender a população com dignidade”, disse.

O ministro Rossieli Soares também assinou as portarias que autorizam funcionamento dos campi de Iranduba e de Boca do Acre do Instituto Federal do Amazonas (IFAM). “O IFAM é uma instituição que busca a excelência na formação técnica, que nós precisamos ampliar e garantir oportunidades para os jovens estudarem e desenvolverem seu potencial”, afirmou o ministro.

O Campus Avançado de Iranduba começará suas atividades na Escola Municipal Segundo Ebling. Inicialmente, ofertará os cursos técnicos de nível médio, na forma subsequente nos eixos tecnológicos de Recursos Naturais, Turismo, Hospitalidade e Lazer, Gestão e Negócios e cursos de formação inicial e continuada (FIC).

A implantação será gradativa, assim como os cursos de nível superior de Tecnologia e Formação de Professores. Nesta etapa, prevista para ter início em 2020, a previsão é receber 490 alunos, distribuídos nos turnos vespertino e noturno.

Já no município de Boca do Acre, a Prefeitura Municipal de Boca do Acre assinou o Termo de Implementação com a Reitoria do IFAM e o MEC para a implantação do Campus Avançado. Para que as atividades tenham início imediato, será utilizada a infraestrutura da Escola Municipal Benicio Rodrigues Pena, que funcionará como sede provisória.

A escola possui área construída de 1,1 mil metros quadrados, onde o IFAM funcionará à noite, oferta inicial de cursos de formação inicial e continuada (FIC) e educação profissional técnica de nível médio subsequente, nas formas: presencial, semipresencial e a distância.

“Quem vai ganhar com isso é a população e os jovens dos dois municípios, que precisam especialmente, da educação profissional e tecnológica”, comemorou o reitor do IFAM, Antônio Venâncio Castelo Branco.

Com informação da Assessoria de Comunicação Social Ministério da Educação 

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