Ranking mostra que Amazonino recebeu o Estado com “pouca eficiência” nos serviços públicos

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O Ranking de Eficiência dos Estados (REE-F), lançado pelo jornal Folha de São Paulo e o Instituto Datafolha, com dados até 2017, classifica o Amazonas com pouca eficiência na entrega de serviços de educação, saúde, infraestrutura e segurança à população com a utilização do menor volume de recursos financeiros. E mostra que o atual governador, Amazonino Mendes (PDT), que assumiu o cargo no final do ano passado, recebeu o Estado em péssima situação.

A ferramenta inédita lançada pela Folha e o Datafolha mostra quais Estados entregam mais serviços à população com o menor custo financeiro. O REE-F considera 17 variáveis agrupadas em 6 componentes para calcular a eficiência na gestão dos 26 Estados e detalha, ainda, a situação das finanças de cada um deles. Numa escala de 0 a 1, cinco estados ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser considerados “eficientes” -Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Espírito Santo. Outros seis mostram “alguma eficiência” no uso de seus recursos e os demais 15 podem ser considerados “pouco eficientes” ou “ineficientes”.

Os dados utilizados no ranking, são do Ministério da Saúde, entre 2015 e 2016 e do Conselho Federal de Medicina (CFM), do Ministério das Cidades, até 2017, com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Confederação Nacional dos Transporte (2017), Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2017) e do Tesouro Nacional (2016).


O objetivo do REE-F é quantificar o cumprimento, pelos governos estaduais, de funções básicas e previstas em lei segundo seus recursos financeiros. Apareceram mais bem posicionados os Estados que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência. A partir do cruzamento com a atividade econômica dos Estados, o REE-F mostra que aqueles que mantêm ou que ampliaram sua base industrial e de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes.

Já os que têm a agricultura, a administração pública e os repasses da União como principais fontes de receita se saem pior. Além de mostrar correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o REE-F revela que altas taxas de mortalidade infantil e homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um estado. E que aqueles que possuem receita per capita maior não são necessariamente os com melhor desempenho.
O trabalho traz ainda um amplo panorama das dificuldades dos Estados, com a queda na receita e investimentos na crise econômica, e a explosão das despesas com o aumento do funcionalismo ativo e inativo.

Veja a reportagem da Folha de São Paulo:

https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/ranking-folha-mostra-quais-estados-fazem-mais-com-menos.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=waeleicoes

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