Projeto Mãos Livres promove oficina de luminárias em barbante e PVC

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Publicado em: 3 de Outubro de 2017 16:42

Treze internos do Regime Fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Fechado) estão participando de uma oficina de confecção de luminárias em barbante e em PVC. Além de terem acesso a uma atividade terapêutica, os internos se inserem na política de qualificação profissional que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e Umanizzare Gestão Prisional promovem nas unidades prisionais.

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Foto: STÉFANY SEIXAS / ASCOM SEAP

De acordo com o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar, Cleitman Coelho, as produções artesanais dos detentos do Compaj, são repassadas aos familiares, que ficam responsáveis pela comercialização dos produtos. “Os parentes participam de feiras de artesanato pela cidade e com a venda dos produtos conseguem uma renda, sendo que uma parte é destinada à compra de mais matéria-prima para a confecção das luminárias. Esse é um projeto que capacita, ensina uma habilidade, tira o interno da ociosidade e proporciona a eles uma forma de obter dinheiro de forma regular”.

O objetivo do curso é assegurar aos re-educandos conhecimento técnico para produzir e comercializar artigos, constituindo assim uma fonte de renda para si e seus familiares. Além disso, os internos acessam a política de remição de pena pelo trabalho, podendo reduzir o tempo de permanência na prisão. Segundo o gerente técnico Valter Sales, as oficinas têm cumprido vários papéis nas unidades. “O comportamento dos internos melhora muito”, diz.

Sempre focando na ressocialização dos re-educandos na sociedade, o projeto visa auxiliar no processo de reinserção social por meio do aprendizado de uma profissão. Durante o curso, foram ensinadas técnicas que envolvem criatividade, coordenação motora, uso de matérias primas e decoração.

“Dessa forma, além de terem acesso a um trabalho que auxilia na quebra da tensão do ambiente prisional, eles ganham remição de pena. A seleção dos re-educandos é feita pelo serviço social, que identifica os que têm afinidade e interesse em participar dos projetos e cursos, inclusive com entrevistas. O produto final pode ser comercializado em lojas colaborativas. Assim, é assegurada a inclusão econômica desses internos”, afirma a gerente técnica corporativa da Umanizzare, Sheryde Karoline.

Projeto Mãos Livres – O Projeto Mãos Livres tem entre suas metas propiciar aos re-educandos um conjunto de trabalhos manuais de natureza terapêutica, com viés de inserção econômica. Além de terem acesso a noções de técnicas modernas de arte, com foco em sustentabilidade e designer, os re-educandos se familiarizam com planos de negócios, proposta de valores, marketing e análise de mercado.

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