Presidente da Câmara Municipal de Manaus repudia ataque à ZFM e pede direito de resposta ao jornal Folha de São Paulo

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MANAUS, 27/08/18 VEREADOR WILKER BARRETO (PHS) DISCURSANDO NO PLENARIO DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS. FOTO: ROBERVALDO ROCHA / CMM

O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilker Barreto (PHS), vai solicitar à direção do Jornal Folha de São Paulo, em nome do parlamento, direito de resposta, para rebater afirmações feitas por acionista do grupo Natura, de que “a Zona Franca de Manaus não aprendeu a andar e precisa de muletas e, que, sem incentivos fiscais o modelo está fadado ao fracasso”.

Wilker Barreto, durante o pequeno expediente, nesta segunda-feira (27/8) questionou a conduta imparcial adotada pelo jornal paulista que abre espaço para os críticos do modelo ZFM, mas não assegura o direito do contraditório, aos economistas que defendem o modelo econômico implantado no Amazonas, porque entendem seu papel estratégico para o desenvolvimento e preservação do meio ambiente da região amazônica.

“O que temos hoje, é uma guerra declarada contra a Zona Franca de Manaus. Já falei e vou repetir, o ciclo das chuvas do Sudeste depende diretamente da preservação ambiental proporcionada por este modelo. Se nós mudarmos o modelo econômico do Amazonas para extrativista, o Sudeste não vai aguentar quando vierem as piores crises hídricas, ou seja, São Paulo vai virar um grande sertão”, desabafou Barreto.

O presidente lembrou, também, que a ZFM não responde sozinha pelas renuncias fiscais do governo brasileiro, que hoje ultrapassa os 325 bilhões de reais. “A Zona Franca representa 7% de tudo o que o Brasil abre mão de receita. Se formos fazer uma avaliação das renuncias fiscais feitas pelo governo federal, o menor dos problemas é o nosso modelo econômico, que traz o desenvolvimento e, ao mesmo tempo, combate a devastação da Amazônia. Contra fatos não há argumentos. Temos 95% da nossa floresta preservada graças a ZFM”, completou Wilker.

Wilker Barreto disse não entender a motivação dos constantes ataques à Zona Franca de Manaus, mas conclamou à classe política a não se calar e aproveitar o momento para se posicionar em defesa do modelo, esclarecendo para o país o papel estratégico que ele tem para o desenvolvimento e garantia de cidadania aos brasileiros que vivem na Amazônia.

O parlamentar defendeu, ainda, o aprimoramento e modernização da ZFM com foco no modelo de implantação da indústria 4.0. “Sou defensor de que a Zona Franca se tornou o melhor modelo ambiental do mundo. Nós precisamos de uma linguagem moderna, de upgrade para a Zona Franca. Precisamos focar nela com base na indústria de 4.0”, enfatizou Wilker.

O vereador Plínio Valério (PSDB) aprovou a declaração do presidente Wilker, ao afirmar que a região Norte é tratada de forma desleal, e também repudiou a forma com que a Folha de São Paulo tratou o modelo econômico ZFM, ao alertar sobre a importância desta notícia para todos aqueles que estão preocupados com o modelo econômico.

“O Brasil precisa tomar conhecimento da forma desleal que nós somos tratados. Se a Amazônia fosse um país, o índice no ranking de desenvolvimento humano, o Brasil estaria em 46° lugar, e a Amazônia em 93°, olha só o abismo social humano, entre o Norte e o resto do país, e a constituição assegura direitos iguais”, ironizou o vereador, ao declarar que a Folha é um “quartel” permanente de ataque à ZFM.

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