Prefeitura dispensa atendentes do SAMU, e todos cobram três meses de salários atrasados

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A Prefeitura de Manaus cancelou, dois contratos que tinha com a D. de Azevedo Flores, de acordo com uma das colaboradoras, todos os funcionários foram dispensados. Mas o que a Prefeitura  de Manaus, não resolveu é que há três meses a empresa não paga os salários dos funcionários.

 

 

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Foto: Reprodução/Internet

Os Trinta e dois telefonistas que foram dispensados da empresa D. de Azevedo Flores, prestavam  serviços para o 192 do Samu: “Fomos afastados de nossas funções do Samu, da avenida Tarumã, no bairro Praça 14, e viemos aqui saber se vamos receber os três meses de salários atrasados. Também viemos nos reunir com o secretário para saber como ficará a nossa situação, porque ninguém chegou a nos dizer como fica o Seguro Desemprego, o FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e a liberação da nossa Carteira de Trabalho”, declarou, complementando que o grupo entrará com uma ação no Ministério do Trabalho. Declarou uma das telefonistas dispensada.

Os funcionários foram todos dispensados  após dois dos proprietários terem suas prisões preventivas decretadas na Operação “Maus Caminhos”, que investiga um desvio de R$ 110 milhões nos recursos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.

O Secretário de Saúde da Prefeitura de Manaus Homero de Miranda Leal  recebeu nesta segunda-feira (26)  os manifestantes que foram  solicitar esclarecimentos sobre o pagamento dos salários atrasados e direitos trabalhistas.

Homero  informou  que a empresa contava com dois contratos, sendo um destinado ao serviço de telefonia para o Samu (192) e outro referente à contratação de serviço de controle vetorial do Aedes aegypti.

“O primeiro foi objeto de um Pregão Eletrônico, que é feito nacionalmente. Nove empresas participaram e ocorreram 77 lances de rebaixamento de preço. No final se estabeleceu o vencedor, que foi a D. de Azevedo Flores. Ela prestou o serviço de telefonia do 192 do Samu até a última sexta-feira (23). Os servidores sempre trabalharam com muita atenção e eficiência”, declarou.

“Temos outra relação com essa empresa, na Emergência do Zika Vírus. Quando o prefeito decretou estado de emergência na epidemia do zika vírus, a intenção foi justamente facilitar mecanismos administrativos que permitissem rápida resposta à epidemia. Dentre essas respostas, uma delas se refere à contratação de pessoas para fazer o manejo ambiental para o combate ao mosquito. A escalação foi fruto de uma dispensa de licitação, e nós precisávamos de pessoas para executar esse trabalho e isso aconteceu da forma mais transparente possível”, acrescentou.

 Sobre o atraso no pagamento, Homero de Miranda Leão relatou que a Semsa não fez o repasse dos meses de junho, julho e agosto porque a D. de Azevedo Flores está com débito na documentação dos dois contratos, ambos referentes à Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).

Veja um dos contratos da Empresa envolvida na Operação ‘Maus Caminhos’ com a Prefeitura de Manaus

CONTRATO

Com informações A Critica.com

Fonte: http://www.acritica.com/channels/manaus/news/telefonistas-do-samu-sao-dispensados-e-cobram-pagamentos-de-salarios-atrasados
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