“Ele era carismático e romântico, e nós tínhamos os mesmos interesses e sonhos. Vivemos como amantes por mais de um ano, viajamos juntos. Ele se aproximou da minha família, era o centro do meu mundo”, lembra Kate Wilson, uma ativista ambiental britânica.
Mas o homem por quem ela se apaixonou não existia.
Kate foi enganada por um policial infiltrado. Nesta sexta, 21, ela escreveu um artigo no jornal The Guardian, que começa com a frase acima, em que descreve sua revolta com o caso.
“Eu o vi pela última vez em agosto de 2010. Ele me levou para jantar fora, depois andamos ao longo do rio e conversamos sobre nossas vidas”, escreveu ela. “Dois meses depois, recebi um telefone: Mark Stone não era o homem que eu pensava ser.”
Na realidade, Mark Stone era Mark Kennedy. E agora, por meio de documentos vistos pela BBC, a polícia admitiu pela primeira vez que o policial infiltrado manteve relações sexuais com Kate com anuência dos chefes, que permitiram que o relacionamento continuasse. Em declarações públicas até agora, a polícia mantinha que jamais autorizaria esse tipo de relacionamento.