Nova Matriz Econômica: Governo, entidades e empresas debatem situação do PIM

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As oportunidades de expansão, fortalecimento e diversificação do Polo Industrial de Manaus (PIM) serão o eixo de debates na segunda etapa das “Jornadas de Desenvolvimento”, com vistas à definição de uma nova Matriz Econômica Ambiental para o Amazonas, que acontecem nesta terça (31/05) e quarta-feira (1º/06), no Centro de Convenções Vasco Vasques (avenida Constantino Nery esquina com avenida Pedro Teixeira, nº 5.001, ao lado da Arena da Amazônia, Flores, zona centro-oeste), entre 9h e 14h. O ciclo de debates encerra no dia 7 (terça-feira) de junho com o mapeamento da situação do Comércio.
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As discussões em torno dos setores bases de sustentação da economia do Estado – Indústria e Comércio – completam o levantamento iniciado em abril quando foi esmiuçado o potencial de desenvolvimento econômico a partir da biodiversidade local.
“A Zona Franca de Manaus foi e continua sendo o principal suporte econômico do Amazonas, por isso queremos aprimorar as operações das empresas, buscar um melhor ambiente de negócios para que o Estado seja sempre o melhor destino para investimentos na região”, resumiu o secretário de Estado de Planejamento, Thomaz Nogueira.
Organizadas pelas secretarias de Planejamento (Seplan-CTI), Produção Rural (Sepror) e Meio Ambiente (Sema), as “Jornadas de Desenvolvimento” promoveram, na primeira fase, um debate qualificado acerca de oito setores: aquicultura e piscicultura, fruticultura, produtos florestais madeireiros e cosméticos. Também foram debatidas propostas para as áreas de fármacos, turismo, energia e minérios, logística e TIC (tecnologia, informação e comunicação).
Durante quatro semana, cerca de 650 pessoas, entre técnicos, pesquisadores, empresários e especialistas estiveram reunidos, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em  grupos de trabalho temáticos, para debater e formatar propostas de construção de eixos de desenvolvimento em oito setores prioritários para a definição de uma Nova Matriz Econômica Ambiental para o Estado do Amazonas.
Saldo – Um relatório com as conclusões dos debates será apresentado ao governador do Estado José Melo, que o apresentará ao conjunto da sociedade. A realização das “Jornadas de Desenvolvimento” foi um desdobramento do Fórum Matriz Econômica Ambiental, realizado pelo Governo do Estado, no início de março, no Amazônia Golf Resort, com a participação de embaixadores e diplomatas de dez países, pesquisadores e ambientalistas.
Esse Fórum, por sua vez, foi resultado das discussões travadas durante a participação da delegação do Amazonas na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 21), em Paris, no ano passado.
Novos mercados – Entre as várias propostas debatidas nas oficinas de trabalho, durante a primeira etapa das “Jornadas de Desenvolvimento”, foi destacado o grande potencial de bionegócios com a exploração de óleos essenciais, corantes naturais, óleos vegetais, adoçantes naturais, além de insumos de castanha, açaí, e copaíba entre produtos, para alcançar um mercado que cresce globalmente 12% ao ano, que pode gerar receitas de US$ 1,6 bilhão.
Para conquistar fatias desse mercado, os pesquisadores consideraram fundamental a melhoria do capital intelectual, investimentos em tecnologia e a difusão e integração do conhecimento acumulado em instituições como Ufam e UEA. Na área de pescado, para sair das 20 mil para 60 mil toneladas, até 2018.
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