Marcelo Ramos aponta dados negativos na educação do Estado

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Deputado disse que “Estado não pode se desenvolver socialmente com uma educação em crise”. (Danilo Mello/Aleam)
Deputado disse que “Estado não pode se desenvolver socialmente com uma educação em crise”. (Danilo Mello/Aleam)

Apontando dados que mostram o ensino (básico e fundamental)  implementado no Estado do Amazonas, com índices muito aquém do que apontam os governantes, o deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) criticou a política educacional desenvolvida no Amazonas. Na opinião do parlamentar, a educação tem sido tratada com demagogia barata e falsas promessas, com manipulação de  dados internos, como a aprovação automática e forçada de alunos, sem medição da proficiência dos mesmos.

O diagnóstico mais visível da “mentira” que se tornou a  educação no Amazonas, segundo Ramos, é a divulgação de índices, que mostram  o Estado como o sétimo pior no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com base nos dados do Censo 2010, a despeito de ser a quinta economia do país. “Essa riqueza deveria refletir nos indicadores educacionais, mas é muito distante da realidade que temos”, avaliou, citando também o Programa Internacional de Avaliação de Aluno ou Programme for International Student Assessment  (PISA), que mostra que o Amazonas é segundo pior Estado no ensino de matemática.

Para o socialista, um Estado não pode se desenvolver socialmente com uma educação em crise, pois um bom sistema de ensino gera mais produtividade e conhecimento, que desemboca na pesquisa e consequentemente no desenvolvimento de novas  tecnologias. “A educação deve ser o centro de qualquer proposta séria no desenvolvimento de um país”, analisou.

Ramos citou como exemplo de descaso e falência da educação, o Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) de Iranduba, que tem um prédio belíssimo e majestoso, entretanto não existe professor para lecionar aulas. “Estamos falando de Iranduba,  onde travessamos de carro. Imagina nos lugares onde a notícia não chega. A educação é um engodo”, diz.

Para a educação melhorar verdadeiramente seus índices, de acordo com o parlamentar, precisa de estruturação da carreira com elaboração do plano de cargos, carreira e salários para professores, acabar com a politicagem na secretaria de educação do Estado e democratização do espaço escolar para comunidade com intuito de acabar coma  evasão escolar.

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