Em debate, Amazonino apresenta soluções inovadoras para o futuro do Amazonas

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O candidato da coligação “Eu voto no Amazonas”, Amazonino Mendes (PDT), foi o único candidato ao Governo do Estado a apresentar ideias inovadoras para o futuro da sociedade amazonense, durante participação no debate da TV Bandeirantes, nesta quarta-feira (12/09). 

Amazonino ressaltou o investimento de R$ 1,5 bilhão que ocorre em todo o Estado; o cuidado com o erário; a busca de alternativas econômicas para a capital e o interior, e a maneira inteligente e eficaz para combater a criminalidade com o auxílio da consultoria internacional em segurança do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani. O governador usou o sucesso da empresa internacional alcançado em Medellín (COL) na redução da criminalidade.

“A escalada é brutal e torna o país presa fácil de uma situação que compromete, inclusive o estado brasileiro. O Amazonas, hoje, está nesta situação, e isto é uma coisa recente porque eu governei lá atrás e não tinha nada disso, porque o que ocorreu na Colômbia está refletindo aqui. O combate eficaz na Colômbia empurrou para as nossas fronteiras afetando o estado do Amazonas, com a ação do tráfico organizado. E a situação é tão clara neste ponto de vista que o Acre se tornou o estado mais perigoso da nação brasileira. Então, não se combate mais com achismo, com secretário, com carros”, explicou Amazonino, ressaltou que o trabalho de inteligência garantirá dias melhores aos amazonenses.

“E nós temos que buscar inteligência onde ela se constituiu como a melhor maneira de combate, e nós temos isso. Nós temos uma fronteira que é de responsabilidade do governo federal e até então não acontece nada e são milhares de milhares de quilômetros e nós não temos tecnologia, nem inteligência, nem capacidade, nem competência para combater. Então, é necessário que se tenha uma intervenção diferenciada. Medellín tinha 370 homicídios por cem mil habitantes. Hoje, ela tem 30. É considerada uma das cidades pacatas, mais tranquilas do planeta. O caminho é esse, está claro e definido”, completou.

Segundo Amazonino, a promessa da campanha suplementar de 2017 foi cumprida, quando disse que iria reorganizar as finanças do Estado, encontradas em situação pré-falimentar. “Pegamos um estado sem pagamento de data-base. Eu quero explicar que a maior promoção já existente na história do Estado do Amazonas na PM foi feita por mim recentemente com mais de seis mil promoções. Isto é fato. E agora me preparo para fazer 1, 7 mil promoções.  O Estado cresceu 6,4% no cenário nacional, cresceu mais que São Paulo. O Estado mudou. Estamos fazendo obras em todo o interior. A situação do estado quando nós chegamos no dia 4 de outubro era de calamidade absoluta, desalento. Era proibido pensar em obras. Os prefeitos à mingua. Os hospitais do interior há 17 meses sem receber um recurso. Por isso estou aqui preocupado com o futuro, postulando com base na minha experiência que todo mundo sabe”, comentou o candidato, que tem como vice, Rebecca Garcia (PP).

Dispensa de licitação bilionária

Amazonino Mendes, durante o debate, questionou o candidato David Almeida sobre a dispensou de licitação no valor de R$ 5 bilhões ocorrida no governo interino do candidato do PSB. “Vossa excelência quando estava no governo permitiu que seu governo dispensasse uma licitação simplesmente de R$ 5 bilhões. Essa eventual licitação de vossa excelência é absurda. Só estou fazendo obras no interior e em Manaus porque segurei os recursos, segurei o dinheiro. Além de pagar as datas-bases que o nobre não pagou quando passou pelo governo. Vossa excelência se cala frente ao escândalo de uma dispensa de licitação de R$ 5 bilhões. Eu não mandei fazer cirurgias superfaturadas, eu não fiz isso. Eu não faço isso. Eu nem levaria essa nótula brutal, terrível, imperdoável, de uma dispensa de licitação de R$ 5 bilhões”, disse Amazonino.

Para Amazonino, o combate à corrupção nos onze meses de governo proporcionou ao estado o investimento em todos os setores da máquina administrativa. “A corrupção é um câncer brutal, terrível, que quase destruir Petrobras, os nossos fundos de pensão, grande parte da derrocada nacional, desse momento angustiante que o brasileiro passa. Isso em grande parte é o desvio do recurso público, o mal emprego, a malversação. Uma das preocupações maiores do meu governo foi exatamente fazer poupar o dinheiro, não deixar o dinheiro escapar para as mãos de inescrupulosos, de grupos”, asseverou durante o debate.

BR-319

Questionado pelo comerciante “Ceará da Macaxeira”, da feira da Manaus Moderna, criada pelo candidato em outros governos, Amazonino ressaltou que solicitou ao Governo Federal a delegação de competência para que o governo estadual conclua a obra de pavimentação do trecho do meio da BR-319 (Manaus-Porto Velho). Amazonino exemplificou no debate o feito alcançado na pavimentação da BR-174 (Manaus-Boa Vista) e da própria 319, na década de 1990.

“Só uma solução que é delegando ao Governo do Estado a execução da obra. A exemplo do que se fez com a (BR) 174. A BR-319 é fundamental. Eu quando fui governador cheguei a afastar 160 quilômetros, fiz três pontes na BR-319 e pouca gente sabe. A BR-319 já tem 500 quilômetros asfaltados, mas ela esbarra na licença ambiental, na parte central. Ela é um compromisso, necessidade fundamental. Ela vai tirar o Amazonas do isolamento. A 174 era um sonho que eu tinha de relação com a Venezuela”, disse Amazonino.

Economia

Como alternativa econômica para o polo industrial amazonense, que constantemente sofre ataques de outras unidades da federação, Amazonino Mendes disse que vai lutar pela implantação de fábricas de chips, exclusiva em Manaus. “Eu gostaria de registrar um assunto que é gravíssimo, essa recorrência, essa constante ameaça à Zona Franca de Manaus. Eu teria um entendimento fundamental para ancorar de vez a Zona Franca contra todas essas ameaças que seria a implantação de uma fábrica de chips. Única, que caberia no Brasil, seria aqui. As empresas teriam que ficar aqui necessariamente e o país passaria a respeitar a ZFM de qualquer maneira. Nós nos livraríamos dessa ditadura política, escravismo político brutal que a democracia brasileira faz conosco”, comentou o candidato. 

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