“Em 30 dias, a arrecadação do Estado despenca”, avaliou presidente David Almeida

Facebook
Twitter
WhatsApp

Indignado com a atual situação financeiro-orçamentária do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado David Almeida abriu o pequeno expediente desta terça-feira (07) falando sobre a queda de 6,91% na arrecadação no mês de outubro.

“De forma racional e paciente, estamos comprovando que os números da arrecadação, em um mês que saí do Governo, diminuíram quase 7%. A situação é preocupante”, ressaltou.

“A receita caiu 6,91%, enquanto que durante o período em que estive à frente do executivo, a receita de setembro de 2017 foi a maior registrada na história do Amazonas, mais de R$ 843 milhões, contra R$ 789 em outubro de 2017. Também conseguimos o Recorde Nacional com recursos do ICMS, quando arrecadamos mais de R$ 765 milhões em setembro, contra pouco mais de R$ 718 em outubro”, confirmou.

David lembrou que, assumiu o Governo em meio à crise econômica e mediante ameaças de greves das Polícias Civil e Milita. Apesar desse cenário,  conseguiu mudar a situação deficitária do Estado e imprimiu um ritmo de crescimento eficaz que resultou em históricos para arrecadação. “Fizemos ajustes, revisamos contratos, demos ordens de serviços na capital e interior. Tudo isso fez a economia aquecer e gerou emprego e renda para famílias amazonenses. Entreguei o Governo melhor do que recebi”, explicou.

Para o atual presidente da casa, não adianta comparar com os meses de 2016, que foi o pior ano em todos os números. “Quando cheguei ao Governo, em maio de 2017, destravamos tudo e por isso, a arrecadação de junho foi melhor que maio, a de julho foi maior que junho e assim seguiu até setembro. Batemos recordes tanto na arrecadação quanto no repasse de ICMS para os municípios e em outubro, só no ICMS a queda foi de 6,51%”, frisou.

David aproveitou para fazer apelo à base aliada ao Governo na Aleam, que peça a Amazonino Mendes para voltar a pagar fornecedores, servidores e autorize a retomada de obras, paralisadas desde que assumiu a chefia do Executivo Estadual.

“Quando se paralisam as obras, empregos deixam de ser gerados, a renda não é mais distribuída, impostos deixam de ser recolhidos. Conseguimos imprimir ao Estado um movimento de recuperação em plena crise, e infelizmente, em 30 dias, observamos essa queda”, lamentou.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Telegram
Print

MATÉRIAS RELACIONADAS

TCE - EM PAUTA

MANAUS

ASSEMBLEIA EM PAUTA

CÂMARA EM PAUTA

SÉRIE O AMAZONAS